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Política

Desembargador arquiva caso de suposto 'rachid' na Assembleia de São Paulo

Segundo magistrado, não foram verificados indícios da prática, denunciada de forma anônima, no gabinete do deputado Coronel Nishikawa, do PSL

Estadão Conteúdo

Redação Folha Vitória
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Foto: Assembleia de São Paulo
Coronel Nishikawa negou ter arrecadado recursos de servidores
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O desembargador Ferraz de Arruda, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), determinou o arquivamento do inquérito sobre suposto "rachid" (prática de reter parte ou o total do salário de servidores) no gabinete do deputado estadual Coronel Nishikawa (PSL). A decisão acolhe pedido da Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo.

Segundo o magistrado, "após realizadas as diligências, o Ministério Público não reputou verificados indícios mínimos que dessem respaldo à denúncia anônima, requereu, o Procurador de Justiça, atuando por delegação do Procurador Geral de Justiça, o arquivamento da presente".

"Sendo do Ministério Público a titularidade da ação penal pública e estando ele ciente do noticiado, outro não pode ser o desfecho do presente expediente senão o seu arquivamento", escreveu.

Na representação encaminhada à Justiça, a Procuradoria informa que recebeu uma denúncia anônima por e-mail dizendo que o deputado do PSL recolhe metade dos salários dos funcionários do seu gabinete, onde estão lotados 18 servidores comissionados.

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Segundo a denúncia, os valores seriam arrecadados pelo assessor David Monteiro de Mello e depositados nas contas bancárias dos filhos de Nishikawa e da tia de uma sobrinha adotiva dele. O esquema seria coordenado pelo chefe de gabinete Walter Resende Filho.

Em agosto de 2019, ao ser questionado sobre a investigação então iniciada pelo MP, Nishikawa negou ter arrecadado qualquer recurso de seus assessores e disse que iria provar sua inocência na Justiça. "Essa é uma acusação infundada feita de forma anônima que, infelizmente, o Ministério Público decidiu aceitar e abrir processo. Não existe isso. Eu não tomei dinheiro de ninguém", disse. "Não tenho o que esconder. Tenho 30 anos de Polícia Militar e nunca fui acusado de tomar dinheiro de ninguém", afirmou o parlamentar, na ocasião.

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