Hartung diz que operação durante crise na segurança é laboratório para todo país
Em discurso, o governador relembrou a participação não só de Katibe, mas do procurador Rodrigo Janot e do ministro da Defesa Raul Jungman, além de citar o projeto de lei
Em solenidade de entrega da Comenda Jerônimo Monteiro, maior honraria concedida pelo governo do Espírito Santo a uma personalidade, ao general Adilson Carlos Katibe, comandante da Força-Tarefa Conjunta Capixaba, na tarde desta quarta-feira (8), o governador Paulo Hartung discursou e considerou os eventos que aconteceram durante a crise de segurança pública vivida pelo Estado um laboratório para todo o país.
"Esse foi um enorme desafio que os capixabas viveram, mas que não estava apenas endereçado aos capixabas, mas a todo o povo do nosso país", afirmou Hartung, relembrando a participação não só de Katibe, mas do procurador Rodrigo Janot e do ministro da Defesa Raul Jungmann.
Sobre a atuação do ministro, o governador relembrou as dificuldades enfrentadas em relação às falsas notícias veículadas através de redes sociais e meios virtuais, o que Hartung categorizou como "terrorismo digital". "O episódio do Espírito Santo tem que pautar uma reflexão sobre isso. A tecnologia permite que se produza um conjunto de informações mentirosas, que levam a sociedade ao desespero", disse, salientando também a necessidade de investigar e punir com rapidez o que considerou crime.
A proposta de reflexão de Hartung foi finalizada com palavras de orgulho da Polícia Militar. O governador citou também o trabalho relacionado ao projeto de lei que modifica promoções de policiais militares, considerado inovador pelo chefe do executivo. Segundo Hartung, a lei serve para "empurrar o Estado para frente".