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Política

CNBB manifesta preocupação com momento atual e defende diálogo

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Brasília - Com o argumento principal de que, para vencer a crise política, o que o Brasil precisa de "diálogo à exaustão", a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota nesta quinta-feira, 10,

sobre o momento atual do Brasil, manifestando "preocupações" com a "ausência de valores éticos e morais" que norteiam "uma profunda crise política, econômica e institucional".

O texto defendeu que é dever do Congresso Nacional e dos partidos políticos "fortificar a governabilidade". "Se ficar ingovernável, vai ser difícil que o Brasil seja um país social, em que a paz é o valor primordial", disse Rocha, salientando, porém, que o órgão não tem posicionamento partidário.

A CNBB afirma ainda que as "manifestações populares são um direito democrático que deve ser assegurado a todos pelo Estado", e, de acordo com o presidente da entidade, Dom Sergio da Rocha, "adversários políticos não podem se tornar inimigos".

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O vice-presidente da CNBB, arcebispo Dom Murilo Krieger, afirmou que "há momentos em que as pessoas perdem o bom senso, querendo defender sua opinião de forma tão veemente que esquecem do respeito ao outro e, assim, ferem-se mutuamente". Na nota, os bispos do Conselho Permanente da CNBB sustentam que o momento "não é de acirrar ânimos".

Sem defender governo ou oposição, a CNBB se disse a favor da democracia e que "as suspeitas de corrupção devem ser rigorosamente apuradas". Para a entidade, a superação da crise passa pela recusa sistemática de toda e qualquer corrupção. Sobre a condução coercitiva do presidente Lula, limitou-se a dizer que "defende o que está dentro da legalidade", embora "não seja um procedimento normal, do dia a dia".

O bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, elogiou a atuação da Polícia Federal e do Ministério Público no combate às irregularidades. "São importantes para uma sociedade mais transparente e têm dado contribuições significativas. Vamos apoiar até o fim, senão não teremos justiça".

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