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Política

Operação Olísipo: prefeito de Itapemirim é afastado do cargo, afirma delegado

Luciano de Paiva Alves (PSB) foi notificado e afastado das funções da administração municipal, desde o início da tarde desta terça-feira (31). Informações são do delegado do município

Redação Folha Vitória
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O prefeito de Itapemirim, Luciano de Paiva Alves (PSB), foi afastado do cargo Foto: Arquivo/Divulgação/Prefeitura
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A Polícia Civil de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, confirmou que o prefeito da cidade, suspeito de envolvimento com desvio de dinheiro público de mais de R$ 10,5 milhões, entre os anos de 2013 e 2014, Luciano de Paiva Alves (PSB) foi notificado e afastado das funções da administração municipal, desde o início da tarde desta terça-feira (31).

As informações foram confirmadas pelo delegado do município, Djalma Lemos. O Ministério Público do Espírito Santo (MPES), porém, não confirmou a se o prefeito foi notificado.

Ainda não há informações, também, sobre quem irá assumir a administração, já que não se sabe se a vice-prefeita do município, Viviane da Rocha Peçanha, estaria entre as seis pessoas afastadas dos cargos e funções públicas.

A operação do MPES aconteceu por meio da Procuradoria de Justiça Especial e do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Polícia Militar e fechou a prefeitura na manhã desta terça-feira (31).

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Segundo o MPES, as investigações tiveram início em 2013, quando provas e indícios do envolvimento de agentes públicos, diversos familiares e outras pessoas em procedimentos licitatórios foram colhidas. Os suspeitos eram direcionados, irregularmente afastados e por vezes superfaturados, para a contratação de apresentações artísticas e shows musicais, em contratações de serviços de engenharia e de obras públicas com pessoas físicas e jurídicas, ou ainda locação e aquisição de bens e serviços diversos.

Empresas apontadas como envolvidas, residência de investigados e dependências do Poder Executivo Municipal foram alvos das ações. Os envolvidos são apontados ainda como responsáveis por lavagem de dinheiro na utilização de "laranjas" para garantir a ocultação dos valores ilegalmente obtidos.

Ao todo, participam da operação sete membros do Ministério Público e 90 Policiais Militares. Em atuação estratégica, o Ministério Público informou que busca intensificar a fiscalização em delitos que envolvam corrupção de agentes públicos e empresas, para proteção do interesse e patrimônio públicos.

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A equipe de reportagem do jornal online Folha Vitória tentou entrar em contato com a prefeitura de Itapemirim, mas os telefones estavam desligados.

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