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Política

Em encontro com Lula, PT capixaba tenta melhorar imagem do partido após escândalos

“O financiamento empresarial de campanha compromete a democracia. O Imposto sobre Grandes Fortunas é previsto desde 1988 , mas até hoje não existe uma lei que regulamente", apontou Lievore

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O Espírito Santo foi representado por Genivaldo Lievore no encontro com Lula, em São Paulo Foto: Divulgação
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Valorizar as políticas públicas implantadas e acabar com financiamento empresarial de campanha. Esses foram pontos discutidos durante a reunião realizada em São Paulo com o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e os 27 presidentes estaduais do Partido dos Trabalhadores que poderão ajudar a limpar sua própria imagem. 

O Espírito Santo foi representado pelo presidente estadual, Genivaldo Lievore, que defende o fim do financiamento empresarial de campanha.

“O financiamento empresarial de campanha compromete a representatividade, compromete a democracia. O Imposto sobre Grandes Fortunas é previsto desde 1988 quando a Constituição foi promulgada, mas até hoje não existe uma lei que regulamente. Isso acontece por quê? Porque quem vai querer aprovar lei que prejudique seu próprio financiador”, questionou Lievore.

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Outro ponto que deverá ser bem debatido é que nos 12 anos sob o comando da estrela petista, a sociedade pôde observar muitos avanços na área social.

“Tem que haver um debate em defesa do partido, uma defesa em favor das políticas públicas que foram implementadas pelo Lula e pela Dilma Rousseff nas áreas sociais”, defendeu Lievore.

O presidente do PT-ES fez um “mea culpa”, mas salientou que existe um esforço concentrado em “criminalizar o PT”.

“Não é preciso nem fazer pesquisa para sabermos que a imagem está arranhada. Mas o partido está sob forte ataque. É um vale-tudo para criminalizar o PT. Temos cerca de dois milhões de filiados. Não podemos pagar por meia dúzia. Foi no nosso governo que foi possível haver a inclusão social. Temos estudantes nas universidades. Temos uma Polícia Federal fortalecida. Ela é autônoma e independente para investigar ‘doa a quem doer’. Mostramos os avanços”, assinalou Genivaldo Lievore. 

O dirigente capixaba admitiu ainda que a política econômica também vem recebendo críticas, mas ponderou: 

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“Em 2009, um ano depois da crise mundial, Lula fomentou a construção civil e disse para o brasileiro comprar e consumir. Mas o momento atual é diferente. Agora é preciso se reorganizar. Tivemos o problema com a crise hídrica e uma nova postura deve ser adotada”, indicou Lievore.

Genivaldo Lievore explicou que em junho haverá o 5º Congresso Nacional do PT, entre os dias 10 e 12. Em todo País serão realizadas plenárias municipais, em abril, e estaduais, e maio. A data do Congresso Estadual ainda não foi definida.

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