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Política

Nova comissão diz que direitos humanos foram 'agredidos' na campanha de 2018

O colegiado foi batizado em homenagem ao bispo Dom Paulo Evaristo Arns, conhecido pela defesa de direitos humanos e denúncias de crimes

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação
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Um grupo de 20 líderes políticos e acadêmicos lançou nesta quarta-feira, 20, a Comissão Arns, no Largo São Francisco, no centro de São Paulo. O colegiado, liderado pelo ex-secretário de Direitos Humanos Paulo Sergio Pinheiro, diz atuar em defesa dos direitos humanos sem inclinação partidária.

Fazem parte do grupo nomes como o cientista político André Singer, que foi porta-voz do governo de Luiz Inácio Lula da Silva; Cláudia Costin, ministra durante o governo Fernando Henrique Cardoso; e o economista Luiz Carlos Bresser-Pereira, que foi ministro de José Sarney.

O evento de lançamento, organizado na Sala dos Estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco lotada, teve a presença ainda de nomes como o petista Eduardo Suplicy e a filósofa Marilena Chauí, além de Eduardo Jorge (PV), candidato à vice-presidência na chapa de Marina Silva. Com um pouco de atraso, o ato ganhou reforço ainda do candidato derrotado à Presidência pelo PT, Fernando Haddad, que participou como convidado.

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"É possível que um membro seja adversário político de outro, mas desde que decidimos construir esse grupo, isso cessou", afirmou José Gregori, ex-ministro da Justiça no governo de Fernando Henrique Cardoso. Segundo ele, a ideia de fundar a comissão surgiu no final do ano passado, depois que "os direitos humanos foram agredidos, distorcidos e atacados na campanha eleitoral".

O grupo aprovou o estatuto da comissão, que, segundo os fundadores, pretende ampliar a defesa dos direitos humanos no Brasil. O colegiado foi batizado em homenagem ao bispo Dom Paulo Evaristo Arns, conhecido pela defesa de direitos humanos e denúncias de crimes ligados a ditaduras no Brasil e em outros países da América Latina.

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