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Política

Nomeação de Serraglio cria divergências no PMDB da Câmara

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Brasília - A indicação do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) para o Ministério da Justiça tem causado desconforto dentro do PMDB da Câmara. Deputados externaram preocupação com a pouca influência que paranaense tem sobre a bancada do PMDB e a dificuldade de reverter sua nomeação em apoio à agenda de Temer.

"Por mais que se diga que (o partido) está reunido em torno de um nome, não é assim que funciona. O ministro Osmar terá que provar ao presidente Temer que será capaz de dar os votos do PMDB para aprovar as reformas", disse o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). Para o deputado, não existe consenso quando se fala em PMDB e uma das dificuldades que o novo ministro vai enfrentar é unificar o partido.

O Ministério da Justiça era uma pasta do PSDB e a nomeação de um peemedebista deveria fortalecer a bancada e trazer apoio para as votações das reformas de Temer, como a da Previdência e a trabalhista, que já estão em discussão na Câmara. No entanto, entre os deputados do PMDB, a leitura é de que Serraglio não é uma forte liderança na bancada. Eles duvidam da capacidade de Serraglio de converter votos.

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A nomeação também causou desentendimentos com o líder da bancada, Baleia Rossi (PMDB-SP). Isso porque a maior parte dos deputados não estava ciente da escolha de Temer, mas o líder da bancada, que teria sido avisado, não discutiu a questão com os demais nem transmitiu ao presidente a insatisfação da bancada.

Divergências

Essa é mais uma das divergências que o PMDB e o governo têm enfrentado nesta semana. Nessa quarta, 22, o líder do governo no Congresso, Romero Jucá (PMDB-RR), protagonizou desentendimento público com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco.

Enquanto governo afirmou em entrevista ao jornal Valor que o PMDB não fechará questão na votação da reforma da Previdência, Jucá respondeu em nota que nenhuma posição havia sido tomada pela bancada ainda, mas que havia possibilidade de fechar questão. A expressão significa formar um acordo para que todos os deputados votem a favor do projeto, com risco de punição àqueles que descumprirem o combinado.

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