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Política

'É um sequestro e a gente não pode pagar resgate', diz Hartung sobre movimento da PM

O governador licenciado Paulo Hartung afirmou ainda que, para atender a reivindicação dos policiais, o rombo nos cofres do Espírito Santo seria de R$ 500 milhões

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Hartung pediu "bom senso e equilíbrio", e criticou todos os envolvidos com a paralisação da Polícia Militar Foto: Divulgação/Governo

O governador licenciado do Espírito Santo, Paulo Hartung, fez um apelo aos policiais militares e classificou como "chantagem" a paralisação que já dura cinco dias.

Segundo ele, o movimento "é o mesmo que sequestrar o direito do cidadão capixaba e cobrar resgate". Hartung afirmou ainda que, para atender a reivindicação dos policiais, o rombo nos cofres do Espírito Santo seria de R$ 500 milhões.

Paulo Hartung criticou duramente a paralisação. "Não podemos sucumbir à chantagem corporativa."

Por duas vezes, ele declarou que o movimento dos amigos e familiares é como um sequestro. "Não pode pagar resgate nem pelo aspecto ético, nem por uma questão que é fundamental na vida dos brasileiros, que é a Lei de Responsabilidade Fiscal". Ele disse ainda que, caso ceda, isso poderia se espalhar por outros Estados.

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Hartung pediu "bom senso e equilíbrio", e criticou todos os envolvidos com a paralisação da Polícia Militar. "Estão manchando a imagem de uma instituição mais que secular. São atitudes grotescas. Quero olhar no branco do olho desses policiais e pedir que respeitem essa instituição, respeitem nosso Estado do Espírito Santo, respeitem o cidadão capixaba. Quem paga essa conta é o cidadão capixaba".

O governador licenciado também insistiu que o movimento é ilegal. "Esse movimento é um movimento ilegal, inconstitucional, e pior: o método adotado por algumas lideranças é um método que dá vergonha. É o método da chantagem".

O governador licenciado passou por um procedimento cirúrgico na sexta-feira, 3, para a retirada de um tumor na bexiga. Ele foi ao Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para a realização de um exame de imagem e os médicos decidiram operá-lo imediatamente.

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Segundo eles, o tumor estava em fase inicial. O governador deverá ficar afastado das funções por mais duas semanas, mas nesta quarta-feira (8), concedeu entrevista coletiva à imprensa, ao lado do governador em exercício, César Colnago, e do secretário Estadual de Segurança Pública, André Garcia.

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