Rebaixamento da Petrobras não deve contagiar risco Brasil, diz Vargas

Brasília - Um dia depois de a agência de classificação de risco Moody's retirar o grau de investimento da Petrobras, o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, disse na manhã desta quarta-feira, 25, que o Palácio do Planalto não está preocupado com a possibilidade de a decisão contaminar a nota de crédito dos títulos brasileiros.

"Primeiro, sobre Petrobras, quem fala é o presidente da Petrobras, não vou fazer nenhum comentário sobre isso. Não temos receio de que haja uma queda na avaliação de risco do Brasil, porque entendemos que é perfeitamente viável cumprir a meta do primário, que já foi anunciada, de 1,2% do PIB", disse Pepe Vargas a jornalistas, depois de participar de mais uma rodada de reuniões com parlamentares da base aliada para discutir mudanças em benefícios trabalhistas.

Conforme informou nesta quarta-feira o jornal O Estadão de S.Paulo, o rebaixamento da nota de crédito da Petrobras caiu como um balde de água fria na equipe econômica do governo Dilma Rousseff. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, entrou em campo e fez até uma tentativa de última hora para tentar reverter a decisão.