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Política

Kassab diz ser a favor de projeto que estabelece quarentena para novos partidos

Gilberto Kassab disse neste sábado (7) que é favorável ao projeto do deputado Mendonça Filho (DEM-PE) que estabelece uma quarentena de cinco anos para a fusão de novos partidos

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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Foto: Agência Brasil
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Sorocaba - O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, disse neste sábado (7), em Sorocaba (SP), que é favorável ao projeto do deputado Mendonça Filho (DEM-PE) que estabelece uma quarentena de cinco anos para a fusão de novos partidos.

Pelo texto, a fusão só seria permitida para partidos políticos que tenham obtido registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) há pelo menos cinco anos. "Eu apoio que haja a quarentena, acho uma boa regra", disse Kassab, sem explicar a razão do posicionamento.

Em tese, a mudança na atual legislação que não estabelece restrições para a fusão de partidos poderá atrapalhar os planos do ministro. Kassab está empenhado na criação do Partido Liberal (PL) para, no futuro, fundi-lo com o PSD. O ministro disse que não daria detalhes sobre o tema porque não está à frente do processo. "Estou licenciado da presidência do PSD e quem pode falar sobre isso é o presidente em exercício, (ex) deputado Guilherme Campos. Ele é o articulador (do novo partido) e pode falar."

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O deputado federal Jefferson Campos (PSD), que acompanhava Kassab, disse que o PL será mesmo criado, pois a legislação atual não impede. "Mesmo que seja aprovada a quarentena, ela não fecha as portas para o PL", afirmou.

A ofensiva contra as pretensões de Kassab, de criar um partido para acomodar parlamentares descontentes da oposição ou do PMDB e ampliar a base de apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff, partiu da Câmara dos Deputados, presidida por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desafeto da presidente.

Kassab não quis comentar o posicionamento de Cunha. "Como disse, estou licenciado no partido, agora só falo como ministro das Cidades." O deputado Campos lembrou que há outros partidos em processo de criação e que as novas regras precisam passar pelo crivo do Congresso. "As reações são normais, fazem parte do jogo político", afirmou

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