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Política

Deputado responsabiliza mineradoras por emissão do "pó preto" na Grande Vitória

De acordo com o deputado estadual, as empresas emitem partículas de minério acima do limite considerado aceitável, prejudicando a saúde da população

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Enivaldo dos Anjos acusa empresas e poder público por emissão de poluentes na atmosfera Foto: Divulgação/Assembleia
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Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (25), o deputado Enivaldo dos Anjos (PSD) leu documento a ser protocolado na Procuradoria Geral de Justiça em que aponta as empresas Vale e ArcelorMittal como responsáveis por crime cometido contra o meio ambiente. Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi instalada esta semana na Assembleia para apurar os índices de emissão de partículas na atmosfera.

De acordo com o deputado estadual, as empresas emitem partículas de minério acima do limite considerado aceitável, prejudicando a saúde da população.

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“Essa situação, de longa data, tem sido percebida com mais intensidade pelos cidadãos nos últimos meses, por conta, segundo especialistas da área, do período de estiagem que castiga o Estado do Espírito Santo”, leu o parlamentar.

E ele continuou a leitura de seu documento que dizia:

“O fato é que o despejamento de ‘pó preto’, como é amplamente reconhecido essa degradação ambiental, pode configurar, em tese, a ocorrência de crime ambiental, seja praticado pelas próprias pessoas jurídicas, como admite a doutrina ambientalista, seja praticado pelo corpo diretivo das referidas companhias”, continuou.

Mas a denúncia não teve apenas o endereçamento das empresas. O deputado também denunciou a falta de zelo por parte das autoridades públicas ambientais.

“Isso, se comprovado, denota a prática de ilícitos também por integrantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Seama) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema). Portanto, os fatos devem ser apurados pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo”, sugeriu o parlamentar.

A ArcelorMittal informou, através de sua assessoria, que não irá se pronunciar sobre o assunto.

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Já a Vale emitiu nota informando que está à disposição para colaborar com a CPI do Pó Preto, instalada esta semana na Assembleia Legislativa e informou que se encontra aberta ao diálogo. A empresa explicou que toda a cadeia produtiva, desde a chegada do minério até o embarque em navios, é equipada com “as mais modernas tecnologias de controle ambiental”, citando a utilizando das barreiras de vento (wind fences).

A empresa explicou ainda que desenvolve estudo para apontar e mapear as fontes que emitem as partículas para que se possa realizar a gestão estratégica da qualidade do ar. A assessoria da Secretaria de Estado do Meio Ambiente foi procurada, mas até o fechamento não houve retorno. 

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