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Política

Coaf mostra que Flávio Bolsonaro pagou título de R$ 1 milhão, diz TV

Estadão Conteudo

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Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostra que o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) pagou um título bancário da Caixa Econômica Federal no valor de R$ 1.016.839. O novo trecho do documento foi revelado neste sábado, 19, pelo Jornal Nacional, da TV Globo.

Segundo a reportagem, o Coaf não conseguiu identificar o favorecido pelo pagamento feito pelo filho do presidente da República, Jair Bolsonaro. Também não há data e nenhum outro detalhe da transação.

De acordo com o relatório do Coaf divulgado pela TV Globo, Flávio Bolsonaro recebeu 48 depósitos de R$ 2 mil em dinheiro em sua conta pessoal no intervalo de um mês em 2017. Segundo o documento, as transações, que somaram R$ 96 mil, foram feitas no caixa eletrônico da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro entre junho e julho daquele ano. A suspeita, segundo a reportagem, é de que funcionários do gabinete de Flávio devolviam parte dos salários, numa operação conhecida como "rachadinha".

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As operações na conta do senador eleito são semelhantes às feitas por Fabrício Queiroz, seu ex-assessor, que movimentou R$ 1,2 milhão em transações suspeitas entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, como revelou o jornal O Estado de S. Paulo.

A investigação sobre a movimentação financeira de Queiroz foi iniciada há seis meses e tem como foco de apuração a suspeita de prática de lavagem de dinheiro ou "ocultação de bens, direitos e valores" no gabinete do filho do presidente na Alerj.

O documento foi produzido por técnicos do Coaf há um ano, em janeiro de 2018, e anexado aos autos da Operação Furna da Onça - que em novembro do ano passado prendeu dez deputados estaduais do Rio suspeitos de receberem propina.

Na última quinta-feira, 17, o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, atendeu a um pedido de Flávio Bolsonaro e determinou a suspensão da investigação.

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O relator do caso, Marco Aurélio Mello, vai analisar a reclamação do senador eleito e já indicou que deve negar o pedido após o fim do recesso do Judiciário.

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