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Polícia

Nova companhia da PM combaterá violência contra a mulher no ES

A unidade vai operar como um centro de coordenação à Patrulha Maria da Penha, para melhorar o atendimento às mulheres vítimas de agressão no Estado

Nicolas Nunes

Redação Folha Vitória
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Foto: Thiago Soares/Folha Vitória
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O Espírito Santo vai ganhar uma nova companhia para combater a violência contra a mulher. Na última quinta-feira (05), o governador Renato Casagrande (PSB), assinou o projeto de lei complementar que cria a Companhia Independente de Prevenção à Violência Doméstica e Proteção da Mulher (CIMU).

A nova companhia vai operar como um centro de coordenação de orientações para a Patrulha Maria da Penha, realizará relatórios e manuais que serão distribuídos para toda a Polícia Militar objetivando melhorar o atendimento às mulheres vítimas de agressão no Estado, e os agentes participarão de visitas tranquilizadoras.

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De acordo com o Comandante-Geral da PMES, coronel Douglas Caus, a sede inicial da CIMU ainda será escolhida, o comando já foi destacado, e viaturas com caracterização específica serão destinadas à companhia.

"A sede inicial ficará na sede do Quartel General da Polícia Militar, ou na sede do Comando de Polícia Ostensiva Especializado (CPOE), mas já estamos procurando imóveis em municípios como Vila Velha e Vitória para que a companhia funcione em ambiente próprio. A CIMU será comandada pela major Jaqueline Pandolfi, e terá viaturas caracterizadas com cores específicas para diferenciá-las das demais, provavelmente na cor rosa", declarou.
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O comandante-geral explicou também que o foco da CIMU será estabelecer interlocução com os órgãos como a Polícia Civil e Científica, o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), e a Defensoria Pública do Estado.

"O foco da CIMU é realizar uma interlocução com órgãos municipais, estaduais e federais, todos os órgãos que tratam de violência doméstica, para melhorarmos o atendimento à mulher vítima de agressão", explicou.

Atuaçãi em visitas tranquilizadoras às vítimas de agressões

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O coronel Douglas Caus aponta que a Patrulha Maria da Penha continuará a atuar sob a gestão dos comandantes das respectivas unidades de polícia. 

Os agentes da CIMU poderão participar de visitas tranquilizadoras, que são feitas às mulheres com medidas protetivas deferidas pela Justiça, com o objetivo de gerar relatórios para a polícia e prevenir feminicídios.

"O primeiro atendimento à mulher vítima de violência doméstica é realizado através do plantão 190, com uma viatura destacada para o policiamento no bairro onde o crime ocorreu. Posteriormente, de posse da medida protetiva, o batalhão responsável escala visitas tranquilizadoras com a Patrulha Maria da Penha. Os agentes entram em contato com a vítima, para permitir a visita, e realizamos um relatório, identificando se o agressor está respeitando a medida protetiva", destacou.

Apesar da criação da CIMU ser especificamente destinada ao combate da violência doméstica e da violência contra a mulher, não haverá obrigatoriedade de atuação majoritária de mulheres na companhia.

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