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Polícia

Mulher é presa por furto a joalheria em Vitória; prejuízo é de R$ 100 mil

Imagens de videomonitoramento do estabelecimento mostraram o momento da ação. Polícia procura suspeito que teria participado do crime, em Santa Lúcia

Redação Folha Vitória

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Foto: videomonitoramento
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Uma mulher, suspeita de ter participação em um furto a uma joalheria, no dia 1° de dezembro, em Santa Lúcia, Vitória, foi presa pela Polícia Civil. Imagens de videomonitoramento do estabelecimento mostraram o momento da ação de um homem. O suspeito observa qual loja iria invadir antes de escolher a joalheria.

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O homem fica parado em frente ao estabelecimento, observando toda a movimentação da rua de um dos bairros mais valorizados da Capital. 

Ao perceber que a rua estava vazia, o suspeito entra na loja e, em dez minutos, consegue deixar um prejuízo de cerca de R$ 100 mil em mercadorias.

Durante as investigações, policiais civis descobriram que uma mulher também estava envolvida no crime.

A Polícia Civil apurou ainda que antes da invasão à joalheria, os criminosos tentaram invadir uma mercearia na mesma região, mas o alarme do estabelecimento foi acionado, dispersando os bandidos.

"Ele foi flagrado pelas câmeras uns 25 minutos antes desse furto que ele conseguiu consumar. Tentou entrar no primeiro estabelecimento comercial, mas o alarme soou, e ele desistiu, andou pela região e ficou ali aguardando. Mais ou menos 25 minutos depois, ele efetivamente conseguiu entrar nesse segundo comércio", disse o delegado Rui Pinheiro.

Veja a invasão à joalheria:

De acordo com informações dos policiais civis, os dois envolvidos no furto são moradores de rua. A mulher foi encontrada e presa dentro de um barraco em Gurigica, bairro vizinho a Santa Lúcia.

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Para os policiais, a mulher afirmou não ter participação no crime e que não conhece o homem que aparece nas imagens do furto à joalheria, mas a Polícia Civil afirma que ela sabia do crime e auxiliou o comparsa durante toda a ação.

"Os policiais conseguiram identificá-la na rua sem nenhum dos objetos subtraídos, mas não havia dúvida de que se tratava da mesma pessoa. Apesar de ela ter negado conhecimento do fato ou que conhecia a pessoa, objetivamente, a análise que a Polícia Civil faz com as imagens é que ela estava no local para contribuir para o crime efetivamente", destaca Rui Pinheiro.
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Com a prisão da suspeita, a Polícia Civil faz buscas para encontrar o homem envolvido no furto, além de possíveis compradores dos produtos furtados.

"Quem adquire produtos furtados ou roubados responde pelo crime de receptação, cuja pena é de 1 a 4 anos. E quem adquire comercializando responde pelo crime de receptação qualificada, cuja pena é de 2 a 8 anos", afirma Gabriel Monteiro, delegado titular da DEIC.

Segundo a Polícia Civil, a suspeita tem mais de 10 passagens pelo mesmo crime.

*Com informações da repórter Ana Carolini Mota, da TV Vitória/Record

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