Câmeras mostram professor e menor antes de assassinato na Serra
As imagens mostram os dois caminhando pela calçada: o adolescente está à esquerda, e o professor segura uma latinha de bebida
Câmeras de segurança registraram os momentos em que Franklin Silva de Souza, professor de Educação Física de 35 anos, e um adolescente de 15 anos, suspeito de matá-lo, chegam juntos ao apartamento onde o crime aconteceu.
As imagens mostram os dois caminhando pela calçada: o adolescente está à esquerda, e o professor segura uma latinha de bebida.
Pouco depois, eles entram na residência em Manoel Plaza, bairro da Serra. Outra gravação mostra o menor fugindo correndo após o ocorrido.
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Na manhã de domingo (15), Franklin foi morto com mais de 20 facadas dentro do apartamento onde morava com a mãe.
A polícia informou que o adolescente estava com a arma do crime e mais duas facas quando foi apreendido, além de apresentar comportamento nervoso. Ele teria confessado o crime ao pai ao retornar para casa.
De acordo com relatos de vizinhos, a vítima pediu socorro enquanto o adolescente afirmava que Franklin havia tentado estuprá-lo e que ele não seria morto ali.
VEJA O MOMENTO DA CHEGADA DO PROFESSOR E DO ADOLESCENTE AO LOCAL DO CRIME:
O crime aconteceu após o professor passar a noite bebendo com amigos. Ele retornou ao apartamento na companhia do grupo e do adolescente, mas, algum tempo depois, os amigos deixaram o local, ficando apenas Franklin e o menor.
Por volta de 8h40, gritos foram ouvidos no apartamento, e vizinhos acionaram a polícia.
O adolescente fugiu para o bairro vizinho, Rosário de Fátima, mas foi encontrado minutos depois, agressivo e ameaçando familiares. Ele foi contido e levado à Delegacia Especializada de Adolescentes em Conflito com a Lei (Deacle).
A mãe de Franklin, que mora no apartamento onde o crime aconteceu, relatou não entender a motivação do adolescente e descreveu o filho como uma pessoa querida, que trabalhava como professor em escolas da Serra e de Vila Velha.
A família da vítima declarou que vai buscar justiça, independentemente de laudos que comprovem a alegada doença mental do menor.
A Polícia Civil informou que a ocorrência ainda está em fase de apuração pela Deacle e que detalhes sobre os procedimentos a serem adotados dependem da conclusão das oitivas.
*Com informações da TV Vitória/Record