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Polícia

Bilhetes mostraram como líderes do PCV comandavam tráfico de dentro da cadeia

Familiares e advogados dos criminosos transmitiam mensagens de dentro e fora do presídio, ao todo, 13 pessoas foram presas

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
audima
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Foto: reprodução/sesp
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Bilhetes apreendidos pela Polícia Civil mostraram como lideranças do Primeiro Comando de Vitória (PCV) se comunicavam e transmitiam ordens para comparsas, mesmo de dentro da prisão. 

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As investigações da Polícia Civil se estenderam por um ano e meio e demonstram que Robson Santos da Silva, conhecido como "Caveira", que segue foragido e Rodolfo da Silva Santos, o "Hazard", que segue preso na Penitenciária de Segurança Máxima I, em Viana, eram os cabeças da operação criminosa. 

Foto: reprodução/sesp
Robson Santos da Silva, o Caveirão

De acordo com o delegado Alan Monteiro, os dois são aliados de Fernando Moraes Pimenta, o Marujo, preso em março deste ano. Por meio da investigação foi possível determinar que os criminosos coordenavam o tráfico de drogas em diversos bairros da Grande Vitória, além de ordenar homicídios e outros crimes. 

"Conseguimos delimitar ali tanto a gestão do tráfico de drogas em diversos bairros da Grande Vitória, conseguimos ver também o transporte de drogas para dentro do Máxima I, conseguimos delimitar durante as investigações esse fato e conseguimos ver a questão dos homicídios que são determinados de dentro da cadeia", disse. 
Foto: reprodução/sesp
Rodolfo da Silva Santos, Hazard

A Polícia também detalhou a ação de outros criminosos, como Danilo Pires Nunes, conhecido como Dadinho, irmão de Robson, que está preso e participava do tráfico de drogas do Complexo da Penha seguindo ordens diretas dos líderes. 

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Danilo Pires, Dadinho
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Outro envolvido é Alecsandro dos Santos Júnior, o Juninho, que também está no Presídio de Segurança Máxima I, condenado a 35 anos de prisão. 

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Alecsandro dos Santos Junior, Juninho

Já Maycon Pereira Cardoso, o Maycão, é líder do tráfico de drogas em Cachoeiro de Itapemirim, região Sul do Espírito Santo.  Jhonatan de Jesus da Silva, "Johnny", são outros integrantes do PCV que continuavam a comandar ações de dentro da prisão. 

Foto: reprodução/sesp
Maycon Pereira Cardoso, Maycão

Como funcionava o esquema de comunicação

As investigações apontaram que os familiares dos criminosos desempenhavam papel fundamental na ação dos criminosos. Eram eles que transmitiam as ordens dos líderes da facção para os subordinados. 

Foto: reprodução/sesp
Iranildes Santos Pires

Eram também familiares que repassavam informações para os presos dentro da penitenciária, como o próprio controle financeiro do tráfico de drogas na região. 

Durante a operação, foram presas Iranildes Santos Pires, mãe de Robson e Danilo, Dayane Andrade da Silva, companheira de Robson e Josiane Pereira Ramos, mãe de Alecsandro. As três seguem na penitenciária. 

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Dayane Andrade da Silva
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Já Aline Pires, irmã de Robson, Jeysiane Pereira Rocha dos Santos, irmã de Alecsandro e Paula Cardoso Leal, irmã de Maycon, respondem em liberdade. Além delas, Janayna Guerra Gonçalves, de 35 anos, também responde em liberdade.

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Paula Cardoso

Além dos familiares, advogados dos criminosos também são investigados por repassarem informações para os presos dentro das penitenciárias. Todos os envolvidos foram indiciados e denunciados ao Ministério Público por tráfico de drogas, associação ao tráfico e organização criminosa. 

Foto: reprodução/sesp
Aline Pires da Silva

De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, a intenção da polícia é impedir que as atividades do PCV se expandam ainda mais para outras regiões do Espírito Santo. 

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"Nós percebemos que eles estão se expandido pelo Estado, então temos que colocar barreiras, temos que impedir que eles saiam e levem seus tentáculos para outros municípios. Foram feitas prisões no Sul do Estado, fizemos também no Norte e Noroeste", afirmou.  

*Com informações do repórter Rodrigo Schereder, da TV Vitória/Record 



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