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Polícia

Mansão na Ilha do Boi é lacrada por polícia após prisão de mulher suspeita de golpe

Suspeita de ter dado prejuízo de mais de R$ 600 mil está na cadeia e, segundo a polícia, a enteada e o marido dela já desocuparam o imóvel no bairro nobre de Vitória

Elisa Rangel

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação / PCES
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A mansão na Ilha do Boi, em Vitória, onde morava a mulher de 45 anos presa sob suspeita de aplicar golpes e causar prejuízo de mais de R$ 600 mil, foi fechada pela Polícia Civil e ninguém tem acesso ao local, a não ser com autorização. De acordo com informações da polícia, a casa está lacrada.

Em resposta à reportagem do Folha Vitória, a Polícia Civil informou que o dono do imóvel "está em processo de rescisão contratual e os moradores que estavam na casa, como a enteada e o marido (da mulher detida), já desocuparam o imóvel".

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A mulher foi presa na última quinta-feira (7). O nome dela não foi divulgado pelas autoridades. Diversos objetos de luxo foram apreendidos na mansão, como cerca de 100 óculos de sol, calçados, bolsas, pinturas, almofadas e móveis.

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Os objetos foram apreendidos e, em sua maioria, levados para a delegacia, para serem reconhecidos pelas vítimas e devolvidos. Várias das vítimas são lojas de bairros nobres de Vitória.

Segundo a polícia, representantes de algumas das lojas lesadas e outras vítimas foram, acompanhadas por policiais, retirarem os objetos da mansão.

"Duas vítimas com funcionários foram buscar seus produtos (na mansão), pois tratavam-se de móveis que necessitavam de caminhões. Todos os materiais passaram por conferência e comprovação de propriedade para depois ser realizado o auto de entrega às vítimas", informou a Polícia Civil em nota.

VIDA DE LUXO EM MANSÃO

A polícia explicou que, de acordo com investigações, a acusação contra a mulher é a de que ela comprava objetos de luxo, mas não pagava.

Sempre que era cobrada, alegava que o limite do cartão havia excedido, que estava com algum problema no banco e até entregava cheques sem fundo.

Segundo a polícia, a investigada é reconhecida como uma das principais praticantes desse crime em alguns bairros nobres de Vitória, "mantendo um estilo de vida luxuoso proveniente de suas atividades criminosas".

Foto: Divulgação / PCES
Mansão onde a suspeita foi presa, na Ilha do Boi

Na mansão, a polícia flagrou que a suspeita tinha uma vida de luxo. A residência possui piscina, cômodos amplos, closet, banheira de hidromassagem e tem vista para a baía de Vitória, para a Terceira Ponte.

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A operação foi realizada por policiais do 3º Distrito Policial de Vitória, na Praia do Canto. Contra a mulher havia um mandado de prisão preventiva, expedido pela 1ª Vara Criminal de Vitória.

OBRAS DE ARTE FORAM RECUPERADAS NA MANSÃO

Na mansão, além de óculos, roupas e calçados, foram apreendidos dezenas de móveis, 13 telas de pintura e diversos itens de decoração, todos provenientes do crime de estelionato.

Ao todo, 11 pinturas são da artista plástica Julyana Ghisolfi Marquette Hulle. Ela disse ao Folha Vitória ter sido lesada em mais de R$ 30 mil por venda de quadros que nunca foram pagos pela suspeita. Julyana foi uma das pessoas que já foi até a delegacia e conseguiu reaver os bens.

Foto: Acervo pessoal
Quadros recuperados pela artista Julyana Ghisolfi

A mulher presa vai responder pelo crime de estelionato e foi encaminhada ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

SUSPEITA SE RESERVOU AO DIREITO DE FICAR EM SILÊNCIO

A reportagem do Folha Vitória tenta contato com a defesa para a suspeita se pronunciar sobre o caso. O espaço está aberto e a matéria será atualizada quando a devida manifestação acontecer.

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A polícia informou que, durante a operação, a mulher alegou que estava em processo de pagamento dos objetos, o que foi negado pelas vítimas. "Ela se reservou ao direito de permanecer em silêncio na presença de seu advogado", disse a polícia em nota.

Além dos crimes de estelionato e outras fraudes, ela também é investigada por crimes contra a fé pública, de acordo com a polícia.

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