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Polícia

Familiares de idosa morta afirmam que ex-marido não aceitava término

Carmelina Montiverde Moreira, de 73 anos, morreu após ser esfaqueada pelo ex-marido na tarde de sábado (09), no bairro Jardim Carapina, na Serra

Redação Folha Vitória

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Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal/Montagem FV
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Familiares e amigos se despediram da idosa de 73 anos, morta a facadas em Jardim Carapina, na Serra, na tarde deste sábado (9). Segundo eles, o motivo do crime seria ciúme extremo do ex-marido, Adrião Moreira de Souza.

Abalados com a morte de Carmelina Montiverde Moreira, os parentes optaram por não falar com a imprensa. Além da dor da perda, há a sensação de revolta pela atitude do principal suspeito do crime, que foi casado com a vítima por mais de 50 anos. 

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Segundo testemunhas, o idoso de 75 anos teria cercado a ex-esposa, quando ela voltava de um supermercado. Na sequência, ele a esfaqueou. 

"Ela passou, até sorriu pra gente. Ao chegar mais à frente, um senhor arrancou a faca da calça e começou a esfaqueá-la. A população veio andando, gritando para ele parar. Em momento nenhum ele parou. Foi então que outro rapaz veio e segurou ele por trás, pra segurar a faca. Quando segurou a faca, ela levantou do chão, toda esfaqueada, com um corte bem grande abaixo do pescoço, e saiu andando. Fomos ajudá-la", contou uma testemunha.

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Logo após o crime, moradores que estavam na rua colocaram a idosa em um carro e a levaram para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Carapina. Na sequência, ela foi transferida para o Hospital Jayme Santos Neves. No entanto, Carmelina não resistiu aos ferimentos. 

Motivação do crime 

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Adrião foi encontrado e preso pela Polícia Civil horas depois, na casa do irmão. Sobre a motivação do crime, familiares da vítima informaram a equipe de reportagem da TV Vitória / Record que o ex-casal já não estava mais junto há cerca de 4 meses, porém o homem não aceitava o fim do relacionamento. 

Para eles, Adrião se mostrava como uma pessoa ciumenta e passou a vigiar a rotina da ex-esposa. A família ainda teria feito diversos alertas, porém parentes disseram nunca imaginar que o caso tomaria tal proporção. 

"A gente não sabe o que vai fazer agora, não sei como vou olhar pra ele", disse uma filha do ex-casal. 

*Com informações da repórter da TV Vitória / Record, Ana Carolini Mota

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