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Polícia

Casal é rendido dentro de casa e ameaçado por 30 minutos em Cariacica

O crime ocorreu nesta sexta-feira (8), em Campo Grande. Os assaltantes agrediram um funcionário público e ameaçaram estuprar a esposa dele, que é professora

Redação Folha Vitória

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Foto: Reprodução TV Vitória
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Um casal teve a residência invadida e foi ameaçado durante 30 minutos, enquanto uma dupla de criminosos roubava diversos itens da casa, em Campo Grande, em Cariacica, na madrugada desta sexta-feira (8). Os assaltantes agrediram o homem e ameaçaram estuprar a esposa dele. 

As vítimas, um funcionário público de 37 anos e uma professora de 41, contaram que os criminosos quebraram o cadeado na entrada principal da residência e arrombaram o portão. 

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Na sequência, a dupla avistou o homem, morador da residência, através de uma porta de vidro. Devido ao barulho, a vítima havia levantado da cama para ver o que estava acontecendo, mas acabou sendo obrigada a abrir o acesso, sob a mira de uma arma de fogo. 

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Após ter a vida ameaçada na porta da cozinha, o funcionário público foi agredido na mão pelos ladrões com uma barra de ferro. 

"Na hora que eu fui olhar, já tinha dois criminosos, um travesti e o outro magro e tatuado, estavam com a arma em punho. Mandaram ficar em silêncio, e quando fui tentar reagir, eles me deram uma paulada com uma barra de ferro na mão", disse o funcionário público. 

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Ainda de acordo com a vítima, a casa nunca havia sido invadida antes. Os assaltantes levaram do imóvel um notebook, uma TV de 49 polegadas, cosméticos e dois celulares e outros objetos de pequeno valor, totalizando um prejuízo de R$ 15 mil.

Durante a ação criminosa, a professora estava dormindo no quarto. Os criminosos disseram que caso ele não seguisse todos os passos, a mulher dele seria estuprada.

"O travesti falou: 'Vamos ao quarto ver como ela esta'. Eu fui conversando com eles para deixar minha esposa quieta. Para mostrar para minha esposa que eu estava em perigo, eu dei um assovio, aí ela acordou assustada, gritando", disse o funcionário público.

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Segundo a professora, ela tem um sono muito pesado, por causa de sua jornada de trabalho diária. Ela desconfia que os criminosos podem ter planejado o roubo, já que os suspeitos ela teria visto circulando pelo bairro. E faz um apelo.

"Eu já vi esses meliantes na rua, pela madrugada, um dia antes de eu ir trabalhar. Eles saíram com os objetos e um carro estava esperando eles lá na rua. As autoridades que nos ajudem, porque a violência está demais, nós pagamos nossos impostos e criminalidade está saindo muito impune", relatou a professora.

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*Com informações do repórter da TV Vitória/Record, Paulo Rogério

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