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Polícia

Bandidos que mataram rodoviário usaram metralhadora e não roubaram nada da vítima

O crime aconteceu na madrugada desta quinta-feira (14) na rodovia Serafim Derenzi, em Vitória

Carol Poleze

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação
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O rodoviário Agilson Araújo Maia, de 52 anos, assassinado a tiros ao sair do trabalho na madrugada desta quinta-feira (14), na rodovia Serafim Derenzi, em Vitória, não teve nada roubado pelos atiradores durante o crime.

A suspeita é a de que ele foi alvo de um assalto e a própria Polícia Civil informou que inicialmente o caso foi registrado como latrocínio. No entanto, todos os pertences de Agilson foram encontrados na rua, junto ao corpo.

O rodoviário era funcionário de uma garagem de ônibus localizada na Capital e deixou duas filhas e a esposa. 

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Gil, como era conhecido, havia saído da empresa por volta das 4 horas, de moto, e estava a caminho de casa, em Cariacica. Foi quando os criminosos, em outra moto, iniciaram a abordagem. 

No momento do crime, funcionários de uma empresa próxima ao local também haviam acabado de sair do serviço e estavam no ponto de ônibus. Eles presenciaram a cena.

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De acordo com as testemunhas, a vítima foi abordada pelos bandidos em uma moto e um deles estava portando uma metralhadora.

Ao perceber o que estava prestes a acontecer, o rodoviário tentou retornar com a moto para a garagem da empresa, mas acabou atingido pelos disparos. Os pertences, como moto, mochila e celular da vítima, ficaram no local. Tudo foi recolhido depois e levado pela família.

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Os parentes acreditam em assalto e, em entrevista à reportagem da TV Vitória/Record, o sobrinho da vítima, Antônio Marcos, disse que a família avalia que ele não teria reagido à abordagem.

"Eu liguei para a minha filha, que confirmou: 'foi o tio Gil'. Ele jamais reagiria. Era medroso. Entrega tudo. Provavelmente, ele se assustou e tentou sair. Era aquele cara que você até pensa que tem cara de bravo, mas era medroso. Ele não reagiu", contou. 

Antônio Marcos, abalado, disse que só tem lembranças boas do tio: "Eu só quero guardar os momentos bons. O amigo mesmo que eu tinha era ele. Quando eu passava dificuldades na vida, era ele quem me ajudava".

De acordo com a Polícia Civil, a linha inicial da investigação é de roubo seguido de morte. O corpo do rodoviário foi levado para o Departamento Médico Legal (DML), em Vitória.

*Com informações do repórter da TV Vitória/Record, Vitor Zucolotti. 

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