/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Polícia

Mulher é sequestrada ao sair de academia em Jardim da Penha

Os suspeitos ainda usaram o veículo da vítima para cometer roubar outra família

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
audima
audima
Foto: Reprodução TV Vitória
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

Uma mulher de 43 anos foi sequestrada por criminosos no bairro Jardim da Penha, em Vitória. Ela estava saindo da academia após aula de pilates e, ao entrar no veículo, foi rendida por dois homens armados.

A vítima contou para a Polícia Militar que os suspeitos chegaram apontando a arma para ela e anunciando o assalto. Ela foi obrigada a entrar no veículo e sentar no banco de trás com um dos criminosos, quando o outro assumiu a direção.

>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe do nosso grupo de notícias no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!

De Jardim da Penha, eles seguiram para a orla de Camburi. Os assaltantes exigiram as senhas de aplicativos de banco e disseram que, caso a vítima negasse, iam matá-la. Eles conseguiram que ela fizesse um pix de quase R$ 500.

Após circularem com o veículo, os suspeitos pararam na Praia do Canto, em Vitória, e mais dois homens entraram no carro. Eles foram em direção a Serra e cometeram mais um crime.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

Ainda com a mulher dentro do automóvel, os suspeitos roubaram o carro de uma família em Jardim Limoeiro. No veículo estava um casal com o filho de seis anos.

>> Crimes de extorsão mediante sequestro dobram em dois anos no ES

O pai do menino disse que, assim que foi rendido, só pensava em tirar a criança do carro antes que os assaltantes arrancassem com o automóvel.

"O carro entrou na minha frente, a gente não teve como passar. Eles já saíram armados pedindo que a gente saísse do carro. 'Sai, sai, sai, sai', pediram pra sair do carro. Eu sai e falei: 'Calma que tem meu filho atrás, calma'. 'Então tira logo, tira logo'", relatou o pai.

Após roubar o segundo carro, os suspeitos se dividiram. Dois saíram com o veículo da família e outros dois seguiram com a mulher sequestrada em Jardim da Penha.

Já a família contou com a ajuda de pessoas que estavam nas proximidades e foi levada para a delegacia. No local, o casal foi informado que os suspeitos que os renderam estavam com outra vítima no veículo.

"Quando eu falei que fui roubado e cercado por outro carro, ela já gritou: 'Foi você que tava naquele carro? Eu estava dentro daquele carro que cercou você e roubaram seu carro. Eu estava ali dentro', ela falou", contou o homem.

O carro da família foi encontrado abandonado horas depois do roubo em um trecho conhecido como Rua das Torres no bairro Jardim Tropical, na Serra. Como o veículo tinha rastreador, foi possível rastreá-lo com a ajuda da Polícia Militar. A mulher sequestrada em Jardim da Penha também foi deixada no mesmo bairro.

>> Homem é morto a tiros na frente dos filhos em Vitória; primo da vítima foi baleado

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04

O veículo ainda não foi encontrado. Segundo a PM, outras pessoas podem estar sendo vítimas dos suspeitos. A polícia informou que os perfis favoritos dos criminosos são mulheres sozinhas saindo de algum ponto ou saindo do carro.

Três sequestros em menos de um mês em Jardim da Penha

Esse foi o terceiro sequestro que teve início em Jardim da Penha, Vitória, em menos de um mês. No dia 21 de novembro, uma mulher foi rendida por um homem armado. Ela foi obrigada a entrar no veículo e ficou 2h sob a mira de uma arma.

No dia 2 de dezembro, duas mulheres foram sequestradas no mesmo dia. Segundo a Polícia Militar, o suspeito jogou a bolsa de uma das vítimas com o celular pela janela do carro durante o sequestro.

O bairro conta com um destacamento da Polícia Militar, o que não inibe a ação dos criminosos. "O criminoso, ele tem todo tempo pra estudar a vítima e a área que ele vai atuar. Então, ele observa o policiamento", disse o Tenente Leal, da Polícia Militar.

"Se a viatura acabou de fazer um ponto de bloqueio, um ponto base - ficou parado aqui meia hora na praça. Imediatamente que ela saiu, o criminoso tem certeza que o policiamento não vai atuar aqui novamente tão rapidamente", relatou.
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_05

Segundo da PM, os militares agem de forma estratégica mapeando as áreas mais perigosas do bairro. "A gente trabalha com o planejamento em cima dos crimes que acontecem. Semanalmente a gente avalia os crimes da semana anterior e faz uma análise de onde estão acontecendo os crimes e quais tipos penais. A gente reorganiza a distribuição do efetivo", explicou o Tenente Leal.

*Com informações da repórter Ana Carolini Mota, da TV Vitória/Record TV

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.