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Polícia

Microempresário condenado por estupro foi reconhecido por 13 mulheres no ES

Empresário abordava vítimas armado e as obrigava a entrar em seu carro. Ele foi condenado a 10 anos de prisão pelo estupro de uma das mulheres, que conseguiu escapar

Redação Folha Vitória

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Foto: Reprodução TV Vitória
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Glaupiherle Grasiehlo Rocha, microempresário de 36 anos, foi condenado a 10 anos de prisão por violentar sexualmente uma mulher na Grande Vitória. O Ministério Público e a Polícia Civil identificaram outros casos semelhantes, com relatos de vítimas na Serra, Vitória, Vila Velha e Cariacica.

Ao todo, 13 mulheres o identificaram como autor de estupros. A Polícia concluiu oito inquéritos envolvendo o mesmo homem e outros seguem em andamento. O réu foi indiciado, ainda, em dois processos por violência doméstica, contra a ex-mulher e contra a ex-namorada.

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De acordo com o Ministério Público, o crime em que o microempresário foi condenado ocorreu em 2017, quando a vítima foi abordada próximo ao terminal de São Torquato, em Vila Velha, e convidada pelo acusado para um programa sexual. 

No entanto, em vez disso, ela foi forçada a entrar no veículo, onde foi brutalmente violentada com o uso de objetos, incluindo pedaços de madeira e barras de ferro. Ferida, a mulher conseguiu fugir e foi socorrida por um segurança do terminal. 

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O caso foi denunciado à polícia quando ela deu entrada no pronto atendimento de Alto Laje, em Cariacica, com diversos ferimentos.

Após a prisão de Glaupiherle em 2019, outras mulheres foram à delegacia, identificaram o agressor e denunciaram episódios semelhantes de violência.

Segundo a Polícia Civil, o empresário abordava as vítimas em diferentes áreas da Grande Vitória, como Serra, Vitória, Vila Velha e Cariacica, sempre armado e as forçando a entrar no carro para depois levá-las a locais desertos e cometer os abusos.

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Uma das vítimas relatou o trauma que sofreu ao ser atacada por Glaupiherle: 

"Ele me machucou muito, tive que tomar duas bolsas de sangue, acabei ficando internada cinco dias. Eu nunca fiquei com tanto medo como fiquei aquele dia. Ele me falou que ia acabar com minha vida", relatou.

Ainda na época dos crimes, a ex-namorada de Glaupiherle solicitou uma medida protetiva contra ele, mostrando um histórico de violência e ameaças. Em meio ao processo, a defesa do microempresário não respondeu aos pedidos de contato para comentar a condenação. 

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O réu, que já estava preso preventivamente, cumprirá a pena inicialmente em regime fechado e não poderá recorrer em liberdade. A reportagem procurou o advogado de defesa, mas as ligações não foram atendidas.

*Com informações do repórter Roger Nunes, da TV Vitória/Record.

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