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Polícia

Golpistas usam foto de chefe da Polícia Civil do ES para aplicar golpe

O chefe de polícia foi vítima do Golpe do WhatsApp. Nas redes sociais José Darcy Arruda publicou imagens dos perfis e dos números de telefone usado pelos golpistas

Redação Folha Vitória

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audima
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Foto: Freepik
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Os golpes que existem atualmente são dos mais diversos. Seja do Tinder, do Pix, do Bilhete Premiado, da Sedução, do Boleto, do Emprego, do Falso Ingresso ou do Presente, não falta criatividade para a criminalidade.

Frequentemente os criminosos fingem ser parentes, amigos e até pessoas públicas, como foi o caso de José Darcy Santos Arruda, delegado-geral da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES).

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O chefe de polícia foi vítima do Golpe do WhatsApp. Em suas redes sociais neste sábado (04), Arruda publicou imagens dos perfis e dos números de telefone que estão sendo utilizados pelos golpistas.

"Amigos, infelizmente, criminosos estão utilizando minhas fotos para cometer diversos tipos de golpes. Nenhum desses contatos me pertencem. Peço que denunciem e registrem ocorrências para identificarmos essas pessoas. Já estou tomando providências, e a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) já está investigando. Obrigado e, por favor, tenham muito cuidado", disse.

Contudo, não é de hoje que os criminosos tentam se passar pelo delegado-geral para enganar familiares e amigos. Arruda já havia publicado um alerta de golpe em março deste ano. Na ocasião, ele comentou:

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"Amigos, novamente estão usando minha foto para prática de golpe. Esse contato não é meu, muito cuidado com esses criminosos. Pra cima dele!".
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O delegado-geral já foi vítima ao menos três vezes. Em 2019, o mesmo cenário. Os criminosos hackearam a conta do WhatsApp. Segundo a polícia, intenção dos estelionatários era fraudar venda de carros.

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De acordo com a publicação feita nas redes sociais, a vítima registrou o boletim de ocorrência assim que soube do crime e uma investigação já está sendo feita para identificar os criminosos.

Foto: Reprodução/Facebook

Essa também não foi a primeira vez que um delegado da Polícia Civil teve o celular hackeado. Em agosto de 2018, o então delegado-geral Guilherme Daré também foi alvo dos estelionatários.

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De acordo com a Polícia Civil, o nome do delegado estava sendo usado de forma indevida por estelionatários que tentavam aplicar golpes na região serrana do Espírito Santo. Na época, o caso foi investigado pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos.

COMO SE PROTEGER

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O titular da Delegacia Especializada na Repressão de Crimes Cibernético, delegado Brenno Andrade, destacou que as pessoas devem sempre desconfiar de anúncios que prometem ganhos muito rápido.

"Deve-se ficar atento, desconfiar acima de tudo, principalmente que não há ganhos muitos rápidos sem muito esforço", explicou.

É importante evitar acreditar nas mensagens fraudulentas, onde normalmente pedem alguma informação pessoal, como dados bancários ou mesmo documentos pessoais.

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Além disso, deve-se ativar a autentificação de aplicativos bancários em dois fatores como uma das maneiras mais seguras para proteger a conta da internet.

"Por meio dela, a pessoa vai receber uma mensagem de texto com um código de segurança quando alguém ou você tentar entrar em sua conta de uma maneira suspeita. Ele também irá aparecer ao acessar por um dispositivo novo, o que gera mais segurança", descreveu o delegado.

A rede social Instagram informou que orienta os usuários a não compartilhar informações na internet e coloca caminhos disponíveis na central de ajuda para auxiliar na recuperação da conta em caso de invasão.

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