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Polícia

Vídeo mostra momento de ação de atirador em escola de Aracruz

Na imagem é possível ver quando o suspeito efetua um disparo. Pelo ângulo da câmera, no entanto, não há como saber se alguém foi atingido pelo tiro

Redação Folha Vitória
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Duas escolas de Aracruz, no Norte do Espírito Santo, foram alvos de ataques na manhã desta sexta-feira (25). A ação de violência aconteceu na Escola da Rede Estadual Primo Bitti e no Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC).

As escolas ficam no bairro de Coqueiral de Aracruz. Câmeras de segurança de uma das unidades registrou o momento em que o atirador entrou e saiu do local.

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O homem armado estava usando roupas camufladas. A câmera de segurança marcava 9h49 quando o homem entrou na escola. Nas imagens é possível ver vários funcionários correndo após perceber a invasão.

Foto: Reprodução

No vídeo ainda é possível ver quando o homem efetua um disparo. Pelo ângulo das imagens, no entanto, não há como saber se alguém foi atingido pelo tiro. 

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O suspeito deixou a escola 9h50, exatamente um minuto e quatro segundo após cruzar o portão na entrada.

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De acordo com as primeiras informações, duas professoras e um adolescente morreram. Ainda não há o número exato de vítimas.

Imagem mostra carro usado por suspeito para ir às escolas alvo de ataque em Aracruz

Segundo informações da polícia, o suspeito foi às escolas em um carro modelo Renault Duster, cor dourada e com as placas cobertas. Primeiro, o homem foi até a escola estadual, onde atirou contra 11 professores, sendo que duas morreram no local.

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Em seguida, ele entrou no carro e se dirigiu à escola particular, onde entrou correndo e efetuou diversos disparos. Na escola, um adolescente foi baleado. A ação no local pode ser acompanhada no vídeo no topo desta reportagem.

Veja relatos de pais e vizinhos de escolas atacadas

Uma vizinha da escola que mora na região há mais de 40 anos contou que nunca imaginou presenciar algo semelhante. Durante o Balanço Geral, da TV Vitória/Record TV, a mulher disse que levou algumas crianças para casa para ajudar e acolher no momento de tensão após o tiroteio.

"Eu achei que era um acidente. Próximo tem um morro e sempre as crianças caem de bicicleta. Nunca imaginei que seria um tiroteio. Quando cheguei aqui e vi as meninas se jogando pela janela do muro, eu entrei em pânico. O que eu fiz foi abraçar, acolher, gritar, entrar em pânico. Levei algumas para minha casa, fiz uma água com açúcar", disse.

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A mãe de um dos alunos alvos do ataque também conversou, ao vivo, com o jornalismo da Rede Vitória. Mãe de um jovem de 15 anos que estuda na escola particular alvo dos criminosos, a mulher contou que, segundo o filho, os estudantes estavam no momento do intervalo quando o ataque ocorreu.

"Eu acabei de buscar ele na casa de um colega, para onde ele foi depois que saiu da escola. Ele contou que algumas crianças estavam no pátio da escola, porque era hora do intervalo. Após saberem do ocorrido, os alunos saíram correndo", disse.

O pai de uma das alunas das escolas disse que a filha também não entendeu, no primeiro momento, o que estava acontecendo.

"Ela contou que ouviu vários estalos. achou que era uma bombinha. Eles mesmo não sabiam o que estavam acontecendo. Quando perceberam que era grave, correram para uma praça. Todo mundo pulou o muro da escola", contou.

Adolescente relata pânico no momento de ataque 

Uma adolescente de 14 anos, aluna de uma das escolas alvo dos ataques que ocorreram na manhã desta sexta-feira (25), contou ao jornalismo da TV Vitória os momentos de terror e medo que viveu.

"Eu estava no andar debaixo da escola, perto da sala dos professores, sala dos diretores, e tinha uma professora ali perto também. Primeiro, eu escutei um barulho de alguma coisa caindo, só que foi um barulho muito alto, não parecia algo normal", disse.

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A jovem contou que ela, a professora e outras pessoas saíram correndo pelo estacionamento. 

"A minha professora estava ali perto e gritou: 'o que está acontecendo?'. Uma das funcionárias da limpeza passou falando que tinha uma pessoa atirando na escola e chamou a gente. A gente saiu correndo e saímos pelo estacionamento da escola, que estava com o portão aberto".

A adolescente ainda falou sobre o desespero que viveu. "Estava em pânico. Na hora que eu estava correndo, fiquei com medo de cair e desmaiar porque eu fiquei tonta. Foi algo muito desesperador".

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*Com informações da TV Vitória/Record TV.

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