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Polícia

Invasão e atentado em escola durou apenas 1 minuto; veja vídeo

Uma estudante de 12 anos morreu após ser baleada dentro da escola. Em outra unidade escolar, duas professoras também foram mortas

Redação Folha Vitória
audima
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Foto: Reprodução
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O autor do atentado que aconteceu em duas escolas de Aracruz, na manhã desta sexta-feira (25), levou apenas um minuto para agir em uma das unidades escolares. 

O primeiro ataque aconteceu na Escola da Rede Estadual Primo Bitti, que fica no bairro Coqueiral de Aracruz. Lá, duas professoras morreram e outras nove ficaram feridas.

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Em seguida, o suspeito, um adolescente de 16 anos, foi até o Centro Educacional Praia de Coqueiral em um carro. As imagens das câmeras de segurança marcavam 9h49 quando o jovem entrou na escola. (veja mais abaixo)

O jovem armado estava usando roupas camufladas. Nas imagens é possível ver vários funcionários correndo após perceber a invasão.

No vídeo ainda é possível ver quando o adolescente efetua um disparo. Pelo ângulo das imagens, no entanto, não há como saber se alguém foi atingido pelo tiro.

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O suspeito deixou a escola 9h50, exatamente um minuto e quatro segundo após cruzar o portão na entrada. No Centro Educacional, um estudante foi morto.

Ao todo, três pessoas morreram e outras 13 ficaram feridas nos ataques.

Adolescente planejava o crime há dois anos

O adolescente de 16 anos, apontado como autor dos ataques que ocorreram em duas escolas de Aracruz, foi apreendido na tarde desta sexta-feira (25). Ele era ex-aluno de uma das unidades alvo do ataque.

Segundo a polícia, o jovem, que não terá o nome divulgado por ser menor de idade, confessou o crime. Ele teria planejado o crime nos últimos dois anos e escolheu esta sexta-feira para colocá-lo em prática. O motivo do crime não foi revelado pelo suspeito.

O secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, explicou que o adolescente estudou na Escola Estadual Primo Bitti até junho deste ano, quando foi transferido para outra escola. O nome da unidade não foi informado.

"Fizemos uma análise rápida. Não estou preocupado com desempenho de nota. Minha preocupação é saber, por exemplo, se ele era aluno especial. Isso poderia indicar alguma situação. Ele não era. E depois se havia na ficha alguma anotação de conflito, também não havia nada. Não há nada além do registro escolar", disse.

O delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Santos Arruda, disse durante a coletiva que, inicialmente, o adolescente não tinha um alvo definido para os ataques.

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O superintendente de Polícia Regional Norte, João Francisco Filho, disse que o adolescente demonstrou frieza no momento em que foi encontrado.

"Estive com ele, foi conversa tranquila. Ele falou todos os fatos com riqueza de detalhes, disse que planejou, mas não falou qual foi o motivo. Ele estava em choque, mas tranquilo. Não conseguimos ver arrependimento".
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