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Polícia

Aluna relata o terror vivido em escola após atirador matar colega em Aracruz

Em entrevista ao Balanço Geral, da TV Vitória/Record TV, uma menina de 14 anos contou sobre o terror vívido em escola pública de Aracruz

Redação Folha Vitória

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Foto: Reprodução
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Um atentado em duas escolas de Aracruz, no Norte do Espírito Santo, deixou ao menos três pessoas mortas e 13 feridos nesta sexta-feira (25). A ação de violência aconteceu na Escola da Rede Estadual Primo Bitti e no Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC).

Uma aluna de 14 anos, que estuda na escola particular, segundo alvo de ataque, relatou o momento de terror que viveu. 

De início, contou que entrou em desespero e não pensou em ligar para ninguém naquele momento. "Entrei em desespero. Na hora eu estava em pânico, não senti nada", disse.

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Segundo a menina, ela chegou a ficar com medo de não conseguir se salvar durante a confusão. 

"Na hora que eu estava correndo, fiquei com medo de cair e desmaiar porque eu fiquei tonta, foi algo muito desesperador", relatou.

Ela ainda disse que não estava perto da entrada na hora do ataque, mas, 20 minutos antes, estava no portão do colégio, que estava bem movimentado. "Eu realmente não sei como ele conseguiu entrar sem ninguém ver", disse.

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A menina também contou que nunca tinha presenciado uma situação parecida na região. "Eu nunca soube de nada parecido que aconteceu em Coqueiral. Eu estudo em Coqueiral tem 9 anos e nunca aconteceu nada do tipo. Sempre foi um bairro muito tranquilo e muito calmo", disse.

Foto: Reprodução TV Vitória

Adolescente relata momento em que descobriu o ataque

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A estudante relatou que estava no andar de baixo, perto da sala dos professores e diretores, ao lado de uma professora e funcionários da limpeza, quando escutou o barulho de algo caindo.

"Eu escutei, estava no andar debaixo, o barulho foi muito alto, parecia estar bem perto de onde eu estava. Eu escutei uma menina, não sei quem era, eu escutei uma menina gritando socorro também no andar de cima", comentou.

Ela disse que dois alunos foram alvos do atirador, já que ele atirou duas vezes. 

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Naquele momento, uma professora da adolescente estava perto e gritou: "o que tá acontecendo?". Ela disse que uma das funcionárias da limpeza passou avisando que havia uma pessoa atirando na escola.

"A gente saiu correndo e saímos pelo estacionamento da escola, que estava com o portão aberto e a gente foi pro prédio que tem do lado da escola. Nisso saíram mais alunos por ali também", relatou.

Menina viu atirador saindo da escola

Segundo a adolescente, o ataque aconteceu durante o recreio, por volta de 9h50. Ela contou que toda sexta-feira, o intervalo é estendido e dura uma hora, ou seja, ele iria acabar às 10h.

Ela relatou que após conseguir sair do colégio e entrar no prédio ao lado da escola, muita gente estava desesperada tentando acalmar as pessoas. A menina disse ter visto o atirador saindo da escola com uma roupa camuflada e com a arma na mão ainda", disse.

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A estudante também disse conhecer a adolescente que morreu durante o ataque. "Conhecia. Ela era uma menina muito comunicativa. Ela falava com todo mundo, todo mundo da escola conhecia ela", comentou.

Alunos pularam muro para fugir 

No caso da escola particular, diversos tiros foram efetuados em pelo menos três pessoas, sendo duas professoras e um aluno. Ainda não há informações sobre o número exato de vítimas.

Muito emocionado, o pai de um dos alunos contou que a filha saiu pela janela da escola para fugir do local. A menina, no momento do ocorrido, não tinha noção do que estava acontecendo.

"Ela contou que ouviu vários estalos. Achou que era uma bombinha. Eles mesmo não sabiam o que estavam acontecendo. Quando perceberam que era grave, correram para uma praça. Todo mundo pulou o muro da escola", contou.

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*Com informações da TV Vitória/Record TV

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