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Polícia

Justiça Militar do RJ denuncia PMs capixabas por ações durante greve em 2017

Um capitão, um sargento da reserva e mais cinco soldados foram denunciados

Redação Folha Vitória
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Foto: Agência Brasil
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A Procuradoria de Justiça Militar do Rio de Janeiro denunciou sete policiais capixabas por ameaça e desacato aos militares do Exército. O fato que gerou a denúncia aconteceu durante a greve da Polícia Militar no Espírito Santo, ocorrida em fevereiro de 2017.

A denúncia é sobre a madrugada do dia 8 de fevereiro. Um capitão, um sargento da reserva e mais cinco soldados foram denunciados. Eles foram denunciados por ameaça, desacato e desobediência. Crimes que têm penas que variam de seis meses a dois anos de prisão.

A noite daquele dia foi tensa, pois havia receio por parte dos grevistas de que o Quartel de Maruípe, em Vitória, fosse tomado pelo exército. No local, os PMs gritavam palavras de ordem e cantavam o hino do soldado.

Além de cinco soldados, a Procuradoria denunciou também o capitão Lucínio Assumção e o sargento Daniel Andrade, ambos da reserva da PM. Segundo a denúncia, eles estavam à paisana e armados e teriam intimidado e ameaçado os militares do exército.

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Na ocasião, uma equipe da TV Vitória registrou o momento em que o capitão Assumção abordou os soldados do Exército Brasileiro. Ele se aproximou com o dedo em riste e pediu que a ordem para retirar as mulheres da frente do quartel não fosse cumprida.

A liderança da greve foi assumida pelas famílias dos policiais, já que, pela constituição, os militares são proibidos de fazer greve. Por isso havia muitas mulheres bloqueando o acesso ao quartel. A greve durou 25 dias e deixou um saldo de 215 assassinatos e um rastro de assaltos, saques e depredações no comércio da Grande Vitória e do interior do Estado.

Para o jornalismo da Rede Vitória, o capitão Assumção disse que considera a denúncia fruto de perseguição política da alta cúpula da Segurança Pública do Governo do Estado. Ele questiona ainda o fato da denúncia ter sido feita somente agora, quase dois anos após a manifestação dos familiares. "Se houve aquilo que eles estão denunciando agora, por que não tomaram providência imediatamente? eles é que cometeram crime de prevaricação", afirmou.

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