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Polícia

Exclusivo: mulher que denunciou Georgeval Alves conta detalhes sobre abuso

A mulher procurou a polícia para dizer que também foi violentada, quando trabalhava no salão de Georgeval

Thaiz Blunck

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação
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Além de ser acusado de matar e estuprar o filho e o enteado, em abril deste ano, Georgeval Alves virou réu também em um outro processo de estupro, após a denúncia de uma nova suposta vítima. 

Na época em que ele foi preso, a mulher, de 29 anos, procurou a polícia voluntariamente dizendo que também foi violentada há três anos, quando trabalhava no salão de Georgeval. Em conversa exclusiva com a equipe de reportagem da TV Vitória/Record TV, a vítima contou detalhes do abuso sexual. 

"Uma amiga falou que tinha chegado um salão grande em Linhares e me indicou para trabalhar com ele. Tudo começou após 10 dias de trabalho, ele sempre falava que todas as meninas tinham que estar arrumadas, aí foi escovar o meu cabelo e em um determinado momento extravasou", contou. 

A situação também saiu do controle quando a suposta vítima decidiu fazer um retoque na cor do cabelo. "Foi por a toalha e adentrou mais as mãos por dentro da minha blusa. Tentou pegar novamente no meu seio e me agarrar, então empurrei ele e aí a minha blusa foi rasgada. Imaginei que aquilo poderia evoluir para algo pior", destacou. 

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Ao perceber a atitude, a vítima chegou a perguntar a uma colega de trabalho se o comportamento de Georgeval também era diferente com ela. "Eu perguntei se aconteceu algo com e ela me disse que não. Ele lavou meu cabelo pela terceira vez e novamente aconteceu de adentrar com a mão na hora de colocar a toalha e ali eu decretei o fim de parceria. Ele falou que queria conversar comigo, fomos para uma área atrás do salão que era um pouco aberto, então ele veio pra cima de mim. Me senti invadida", contou. 

Procurada pela reportagem, a defesa de Georgeval diz que não vê credibilidade nas falas da suposta vítima. Veja a nota na íntegra!

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"A ação é uma aberração jurídica, vez que o crime imputado à Georgeval se processa mediante representação da vítima, que pode representar até 6 meses após os fatos e não o fez. Ultrapassando tal questão, a vítima não acostou quaisquer provas sobre os fatos, sendo que nem para sua melhor amiga falou sobre o suposto ocorrido em 2015, não arrolando nenhuma testemunha que comprove os fatos por ela alegados. A defesa não vê credibilidade nas falas da suposta vítima uma vez que diante mensagens trocadas entre ela e uma amiga, fica claro sua 'fissurada' com o caso envolvendo o Georgeval como investigado, demonstrando uma ação tendenciosa e desassociada de verdade". 

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o inquérito do caso foi concluído, remetido à Justiça e está sob sigilo.

VEJA A ENTREVISTA COMPLETA! 


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