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Polícia

Suspeito de matar homem em praça em Vila Velha é preso

Davi Israel Monteiro da Silva é suspeito de executar um homem em praça pública após boatos sobre suposta delação de atividades do tráfico

Redação Folha Vitória

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Foto: Divulgação/Sesp
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A Polícia Civil prendeu um homem de 21 anos, identificado como Davi Israel Monteiro da Silva, investigado pelo homicídio de Carlos Alberto Sepulcro, de 56 anos. O crime ocorreu no dia 16 de julho, no bairro Jardim Guaranhuns, em Vila Velha. A prisão foi realizada no dia 5 de setembro, no mesmo bairro.

De acordo com as investigações, a vítima foi executada por traficantes da região, que suspeitavam que ela estaria atuando como informante da polícia. A prisão do suspeito foi realizada no dia 5 de setembro, no mesmo bairro.

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No dia do crime, Carlos Alberto estava em uma praça do bairro quando foi surpreendido por Davi Israel, que chegou ao local de bicicleta e efetuou disparos. A vítima foi atingida inicialmente pelas costas e, já caída no chão, o agressor continuou a atirar.

As investigações contaram com o apoio da população, que forneceu informações cruciais, incluindo a descrição e o nome do autor.

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Segundo o chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, delegado Daniel Fortes, uma testemunha identificou Davi Israel nas imagens capturadas pelas câmeras de segurança e afirmou que ele era uma figura de destaque no tráfico de drogas local, atuando como gerente.

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“As investigações apontaram que Davi Monteiro Israel da Silva, gerente do tráfico no bairro Jardim Guaranhuns, foi o autor da execução de Carlos Alberto Sepulcro. Ele teria agido com base em um boato de que a vítima estaria passando informações para antigos traficantes. No dia do crime, Davi foi até a praça diversas vezes, aguardando o momento certo para cometer o homicídio. Após os disparos, ele retornou para a área de tráfico, trocou de roupa e se desfez da bicicleta utilizada no crime para evitar ser identificado”, disse o delegado.

Ainda segundo a polícia, o motivo do assassinato estaria ligado ao fato de que Carlos Alberto teria sido acusado de passar informações sobre o tráfico da região para antigos traficantes, o que resultou na ordem de execução.

Durante seu interrogatório, Davi Israel negou envolvimento no homicídio, mas mencionou que havia ouvido boatos sobre a morte estar relacionada a outro motivo.

“O Davi foi autuado por homicídio qualificado pela impossibilidade de defesa da vítima, além de sua posição como gerente do tráfico de drogas na região de Guaranhuns. Durante o interrogatório, ele negou envolvimento no crime, afirmando que a motivação seria um boato de que a vítima estaria mexendo com meninas jovens. No entanto, sabemos que esse tipo de justificativa é uma estratégia comum usada pelo tráfico para denegrir a imagem da vítima e justificar a execução. As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos", disse o chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, delegado Daniel Fortes.
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