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Polícia

Esposa de Delegado da Cunha registra BO e diz ter sido agredida por ele até desmaiar

As agressões teriam ocorrido no sábado (14), em um apartamento em Santos, São Paulo. Da Cunha comemorava o aniversário e estava bêbado, segundo a vítima

Estadão Conteúdo

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Foto: Reprodução / Redes Sociais
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O deputado federal Delegado da Cunha (PP-SP), de 46 anos, é acusado de agredir a própria mulher, a nutricionista Betina Raísa Grusiecki Marques, de 28 anos, de acordo com o boletim de ocorrência registrado pela vítima.

As agressões teriam ocorrido no sábado (14), em um apartamento em Santos, São Paulo. Da Cunha comemorava o aniversário e estava bêbado, segundo a vítima. 

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O deputado federal teria xingado a mulher, ameaçando matá-la e bateu a cabeça dela na parede por duas vezes. Betina relatou que foi enforcada e chegou a desmaiar devido aos ataques.

Os relatos constam no boletim de ocorrência feito na Delegacia da Mulher de Santos no último domingo (15). O Estadão teve acesso ao documento. Na delegacia, ela pediu que fossem adotadas medidas protetivas para que o deputado fosse mantido afastado dela.

"Hoje o autor, após consumir bebida alcoólica, promoveu uma discussão e atacou a sua honra, dizendo 'putinh*, não serve para nada, lixo', passando a bater a sua cabeça na parede, e apertando o seu pescoço, vindo a vítima a desmaiar e, ao recordar, ele veio novamente em sua direção, e a vítima jogou um secador na cabeça dele, neste interregno, ele bate sua cabeça novamente na parede e disse: 'Vou encher de tiros a sua cabeça, vou te matar e vou matar a sua mãe', quebrando seus óculos e jogando cloro nas roupas da vítima", diz o boletim.
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Betina e Da Cunha tinham uma união estável há três anos. A reportagem tenta contato com o parlamentar. Ele tem negado as acusações.

Da Cunha foi eleito em 2022 pelo estado de São Paulo com 181,5 mil votos. Ele ganhou popularidade nas redes sociais após produzir vídeos em operações policiais.

É acusado, no entanto, de inventar prisões e simular ações. A ex-mulher do deputado, a advogada Camila Rezende da Cunha, também já o acusou de violência doméstica, mas ela se disse arrependida, ao jornal Folha de S.Paulo, de ter registrado o boletim de ocorrência.

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