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Polícia

Homem confessa que receberia dinheiro e crack para incendiar ônibus em Vitória

Em depoimento, o homem afirmou que integrantes do PCV o chamaram para atear fogo em um coletivo e informaram que os incêndios estavam sendo realizados para ajudar “um amigo da facção”

Redação Folha Vitória

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audima
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Foto: Alice Mourão | TV Vitória
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Um dos 16 presos por participação nos ataques à ônibus, ocorridos na última terça-feira (11), na Grande Vitória, confessou que estava com um galão de gasolina no momento da prisão e que receberia crack e uma quantia de R$ 50 para praticar o crime. 

Segundo o termo de audiência de custódia, relacionado às prisões de quatro envolvidos nos ataques, o homem afirmou, durante o depoimento, que integrantes do PCV o chamaram para atear fogo em um coletivo e informaram que os incêndios estavam sendo realizados para ajudar “um amigo da facção”, cuja vida estaria em risco. 

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Ele foi preso, junto com outros três suspeitos e dois adolescentes, após a ´Polícia Militar receber uma denúncia de que indivíduos em atitude suspeita estavam caminhando em direção à avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, em Vitória, com um galão de 5 litros de gasolina, dizendo “bora queimar mais um”. 

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Diante disso, os militares foram até o local e avistaram um grupo de 7 pessoas em um ponto de ônibus. Ao perceberem a presença da polícia, eles tentaram se dispersar, mas seis deles, sendo quatro homens e dois adolescentes, acabaram abordados. O outro, conseguiu fugir. 

Leia também: Ataques a ônibus: adolescente que estava escondido na Rocinha iria coordenar novos crimes no ES

Com o grupo, segundo a polícia, foram encontrados um galão cheio de gasolina com capacidade de 5 litros, tiras de panos molhados de gasolina, três isqueiros e aparelhos celulares. 

Os quatro homens tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva pela juíza Lucia Nascimento Salcedo da Mata, na quarta-feira (12), e responderão por organização criminosa, transporte de combustível para incendiar os ônibus e crime contra a ordem econômica. 

Thiago Soares/ Folha Vitória
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Dezesseis pessoas já foram presas

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Subiu para 16 o número de pessoas presas que participaram nos ataques a ônibus ocorridos na última terça-feira (11) na Grande Vitória. A prisão mais recente, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), aconteceu na tarde de quarta-feira (12), em Jardim Camburi, na Capital.

Policiais militares em patrulhamento ostensivo abordaram um veículo suspeito na Avenida Dante Michelini, na altura do bairro Jardim Camburi. No carro, que pertence a uma locadora, estava um indivíduo de 42 anos que foi conduzido à Divisão Patrimonial.

Em diligências, os PMs também localizaram um homem de 45 anos, que alugou o carro. Nas oitivas, ficou constado que ele está diretamente envolvido nos ataques. O homem foi autuado em flagrante. O outro conduzido foi liberado.

Foto: Leitor/whatsapp

No dia dos ataques, 11 pessoas já tinham sido detidos. Todas elas foram autuadas em flagrante por envolvimento nos ataques a ônibus registrados na Grande Vitória. Seis indivíduos maiores de idade vão responder pelos crimes de organização criminosa, incêndio, dano a patrimônio público, crime ambiental e contra ordem econômica. Todos foram encaminhados ao Centro de Triagem de Viana.

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Três adolescentes também foram conduzidos e autuados por ato infracional análogo aos mesmos crimes. Eles foram encaminhados ao Ciase. Outros dois adolescentes foram autuados pelos mesmos atos infracionais e permanecem internados sob escolta policial, uma vez que se queimaram durante os ataques.

As forças policiais continuam trabalhando em conjunto para identificar e prender os criminosos envolvidos nos crimes. 

Entenda o que gerou conflitos em Vitória

Um jovem apontado como segurança do traficante conhecido como "Marujo" foi morto durante operação policial no bairro Bonfim, em Vitória, na noite desta segunda-feira (10). Algumas pessoas, no entanto, afirmam que o jovem era inocente.

De acordo com a Polícia Militar, após receber denúncia anônima de que o traficante conhecido como Marujo, um dos mais procurados pela Justiça, estaria próximo à Escadaria Alexandre Rodrigues, as equipes do 1º Batalhão da Polícia Militar prosseguiram ao local.

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Os militares, segundo a polícia, foram recebidos a tiros. A guarnição revidou o ataque e, minutos após o encerramento da ação policial, os policiais viram que um homem ferido com uma pistola nove milímetros em mãos.

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O suspeito foi socorrido e levado para o Hospital Estadual de Urgência e Emergência, na Capital. Pouco depois, o hospital confirmou que ele havia morrido.

De acordo com a Polícia Militar, o jovem que morreu estava foragido do sistema prisional e tinha envolvimento em vários crimes. Ele é apontado como um dos seguranças de Marujo.

"Ele já é criminoso há algum tempo. Estava evadido do sistema prisional. Ele já esteve preso em 2015. De acordo com as informações que chegam, ele é realmente, um dos linhas de frente do grupo comando pelo Marujo", explicou o tenente-coronel Menezes, comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar. 

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