Chacina em Vitória: Polícia Civil e Marinha realizam perícia no local do crime
O trabalho acontece três dias após a chacina que tirou a vida de quatro jovens na Ilha da Pólvora
Na tarde desta quinta-feira (1), a Polícia Civil, com o apoio da Capitania dos Portos realizou uma nova perícia na Ilha Dr. Américo de Oliveira, no bairro Santo Antônio, em Vitória. O objetivo era colher mais detalhes que ajudem nas investigações sobre a chacina, que aconteceu na última segunda-feira (28), e que tirou a vida de quatro jovens.
Durante as buscas, além do apoio da Marinha, os policiais civis contaram com a ajuda de cães farejadores, na procura de pistas que revelem mais detalhes deste crime brutal. Por meio de nota, a Polícia Civil informou que não serão repassados mais informações para não atrapalhar as investigações.
A equipe de reportagem da TV Vitória / Record TV tentou entrar em contato com o delegado responsável pelo caso a fim de ter acesso às informações obtidas após a perícia, mas segundo a assessoria de imprensa, os resultados das buscas feitas na ilha ainda não podem ser repassados.
Relembre o caso
Na última quarta-feira (28) quatro homens foram assassinados em uma chacina na Ilha Dr. Américo, na região de Santo Antônio, na capital. Antes de cometerem o crime, um dos assassinos teria filmado as vítimas rendidas no chão.
Além das vítimas, outros dois homens estavam na ilha no momento dos disparos. Um deles chegou a ser baleado, mas sobreviveu e fugiu do local a nado, o outro era um adolescente e foi sequestrado por amigos das vítimas por ser considerado informante.
O adolescente foi colocado no porta-malas de um carro, mas por ter conseguido colocar a mão para fora, policiais da Força Nacional avistaram a cena e perseguiram o veículo.
Os suspeitos pelo sequestro foram presos, eles eram rivais dos criminosos responsáveis pela chacina e teriam sequestrado o adolescente com o objetivo de fazer vingança pela morte dos amigos.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Marcelo Cavalcanti, a motivação do crime seria a guerra pelo tráfico de drogas entre diferentes gangues de Vitória e Cariacica. Ainda de acordo com informações da polícia, as vítimas da chacina possuíam passagem pela Justiça, mas não eram integrantes de quadrilhas de tráfico de drogas.
* Com informações da repórter Bianca Vailant, da TV Vitória/Record TV.