Começam a ser despachados veículos que ocupavam entorno da Polícia Civil em Guarapari
Seis carros já foram encaminhados para pátio contratado pelo Governo Estadual.
Hoje (11), começou a ser posto em prática o processo que propunha o esvaziamento das ruas no entorno da delegacia de Polícia Civil que continham carros e sucatas apreendidos em Guarapari. Segundo um investigador da polícia civil, na primeira etapa, os carros e sucatas foram catalogados e identificados junto à base de índice nacional do Detran. Feito isso, foi enviada para o juiz uma lista com os veículos que foram reconhecidos em processos, para que fossem despachados para leilão.
Segundo o investigador, os carros estão sendo encaminhados para um pátio contratado pelo Governo, em Vitória. Ele afirma que os veículos serão despachados de acordo com a disponibilidade do local. “Hoje já saíram seis veículos para lá. Antes eles iam para um pátio da polícia civil na Serra, mas já está lotado”.
A superlotação de carros no entorno da Polícia Civil é um problema que incomoda os moradores de Guarapari há muito tempo. Seja pelo fato de atrair vândalos e bandidos para o local ou por possibilitar a proliferação de mosquitos que transmitem doenças como a dengue. Os carros abarrotados nas ruas ao redor da delegacia geram diversos transtornos.
O delegado Marcos Nery, que em breve será transferido para o município de Anchieta, disse que o despacho dos carros será feito rapidamente. “Semana que vem irão terminar todos. Antes de ir vou coordenar a retirada de todos os veículos”, disse.
Em tempo
A medida foi regulamentada em julho em um Ato Normativo assinado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo (TJES), o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), o Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran|ES) e a Polícia Civil do Espírito Santo (PC-ES), e tinha o objetivo de regulamentar a aplicação dos procedimentos para leilão de veículos apreendidos, segundo o Código de Trânsito Brasileiro.
Texto: Sara de Oliveira