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Polícia

Com mais de 100 mulheres mortas neste ano, Governo lança movimento de combate à violência no ES

O Espírito Santo é o 6º Estado com maior número de mortes de mulheres no Brasil

Redação Folha Vitória
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Diante de tantos casos de assassinatos envolvendo mulheres, o Governo do Estado lançou nesta terça-feira (10), em parceria com as secretarias de Direitos Humanos e Segurança Pública, o Movimento de Combate à Violência Contra a Mulher, para mobilizar a população capixaba.

De acordo com um levantamento do Atlas da Violência, do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA), o Espírito Santo é o 6º Estado com maior número de mortes de mulheres no Brasil e, somente este ano, 103 já foram vítimas de feminicídio em cidades capixabas. 

Segundo o secretário de Segurança Pública, André Garcia, os números alarmantes reforçam a necessidade de desenvolver ações estratégicas e é esse o objetivo da campanha.

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"Nós estamos mobilizando a todos para uma cultura. Mudar a cabeça de homens e mulheres que ainda pensem que pode uma mulher ser vista como um mero objeto na mão de um homem. A polícia militar faz a patrulha Maria da Penha que atende as vítimas de violência, temos uma casa abrigo, plantão especializado, delegacias da mulher, mas só isso não basta. O feminicídio e a violência doméstica tem uma marca, a marca de ambientes confinados, restritos, que muitas vezes o alcance da polícia é limitado", explica Garcia. 

Na ocasião, o governador Paulo Hartung recebeu um prêmio em reconhecimento aos esforços no combate à violência contra a mulher e o vídeo da campanha, com o desabafo de mulheres vítimas de violência, foi apresentado.

CASOS

O último caso de maior repercussão de violência contra a mulher no Espírito Santo foi a morte da médica Milena Gottardi, assassinada no dia 14 de setembro, quando saia do trabalho, no estacionamento do Hospital Universitário, em Maruípe. De acordo com as investigações da polícia, o ex-companheiro de Milena, Hilário Frasson e o pai dele, Esperidião Carlos, são apontados como os mandantes do assassinato. Ao todo, seis pessoas foram pressas por envolvimento na morte da médica.

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