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Polícia

Brasileiro que morreu em avião após morder passageiro tinha 80 sacos de cocaína no estômago

Duas enfermeiras e um médico que viajavam a bordo do avião tentaram salvar a vida do brasileiro, mas não conseguiram. John estava com cocaína no estômago

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Foram encontradas 80 cápsulas de cocaína no estômago do brasileiro  Foto: Reprodução Facebook
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São Paulo - O brasileiro John Kennedy dos Santos Gurjão, de 24 anos, que morreu nesta segunda-feira (19), em um voo entre Lisboa e Dublin, transportava 80 cápsulas de cocaína no estômago - o equivalente a cerca de 800 gramas -, segundo resultado da autópsia assinada pelo patologista Margot Bolster e divulgada pelo jornal The Irish Times. Uma das cápsulas teria estourado, causando a morte do rapaz.

Segundo a imprensa irlandesa, as polícias de Portugal e da Irlanda estão em contato com a do Brasil para estabelecer os movimentos de Gurjão.

Uma outra passageira do mesmo voo - uma angolana, de 44 anos, com passaporte português - foi presa após desembarcar com uma mala com 1,8 quilo de um pó branco. O material foi enviado para um laboratório e constatou-se que se tratava de bicarbonato de sódio, como ela havia informado à polícia. Investigadores tentam entender por que ela transportava essa substância e se havia alguma relação entre ela e o brasileiro.

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Gurjão passou mal na segunda-feira quando viajava no voo EI 485, da companhia Aer Lingus, entre Lisboa e Dublin. O rapaz foi levado à parte traseira do avião por várias pessoas que tentaram acalmá-lo e o imobilizar. Nesse processo, o jovem respondeu mordendo um passageiro que continua hospitalizado por causa dos ferimentos.

O piloto do avião decidiu então fazer uma aterrissagem de emergência no aeroporto de Cork, no sul da Irlanda. Duas enfermeiras e um médico que viajavam a bordo do avião tentaram salvar a vida do brasileiro, mas não conseguiram.

Após a aterrissagem, os outros 167 passageiros tiveram de permanecer durante aproximadamente duas horas no avião para serem interrogados pela polícia irlandesa. A maioria dos passageiros continuou a viagem depois, com exceção do ferido pela mordida e da angolana.

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