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Polícia

Ao comentar morte de adolescente, Pezão sai em defesa da política de segurança

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Rio - O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) disse nesta quinta-feira, 01, que a política de segurança do Estado não pode ser medida por episódios como o do menino Eduardo Felipe Santos Victor, de 17 anos, morto no Morro da Providência, em que policiais militares foram filmados forjando um auto de resistência (morte em confronto com a polícia). Mas também disse que não são aceitáveis as mortes de policiais que atuam nas Unidades de Polícia Pacificadora. O governador, que lança hoje o campeonato de futebol Copa das UPPs, disse que não é possível paralisar as ações na área de segurança pública.

"Temos 60 mil policiais e não podemos julgar nossa política de segurança por essas pessoas que cometem desvios e erros. Pelo desvio de um, dois, ou três policiais. Temos que nos indignar com tudo. A morte do garoto é muito triste, mas também não é trivial a gente achar que é normal matar policiais em qualquer lugar. Também tenho que ressaltar minha indignação tanto como o rapaz que morreu em Nova Iguaçu, de forma brutal, como o policial que foi morto ontem no Alemão", afirmou o governador em entrevista depois de participar da abertura de um seminário de urbanismo na Fundação Getúlio Vargas.

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Pezão se referia aos policiais militares Bruno Rodrigues Pereira, da UPP Formiga, torturado até a morte ao ser identificado como PM, na noite de domingo, 27, e Caio César Mello, da UPP Fazendinha, que também era o dublador oficial dos filmes Harry Potter, morto em patrulha no Complexo do Alemão, na manhã desta quarta-feira, 30.

Pezão disse que em seis anos 2.200 policiais foram afastados por terem cometido "abusos e erros". O governador evitou comentar o aumento do número de casos de resistência, em que as pessoas são mortas durante confronto com policiais, e disse que o secretário de Estado de Segurança, José Mariano Beltrame, tem "autonomia total na área de segurança". Pezão ressaltou, porém, o poder de fogo de criminosos. "Não é normal o tráfico ter armamentos que nem nossas Forças Armadas possuem. Temos dificuldades de patrulhar", disse o governador.

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