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Polícia

Trabalho noturno acendeu alerta da polícia sobre fábrica clandestina de pneus

As fábricas funcionavam nos bairros Barramares, em Vila Velha, e São Geraldo, na Serra

Redação Folha Vitória

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Foto: Reprodução/PCES
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Duas fábricas clandestinas de recauchutagem de pneus foram fechadas em uma operação da Polícia Civil e do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Espírito Santo (Ipem-ES), na manhã desta quarta-feira (4). 

As fábricas funcionavam nos bairros Barramares, em Vila Velha, e São Geraldo, na Serra. De acordo com o delegado Eduardo Passamani, responsável pela operação, policiais chegaram a ligar para uma das lojas e um dos funcionários informou que o estabelecimento funcionava apenas no período da noite, o que ligou o alerta da polícia. 

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Além disso, segundo ele, as lojas funcionavam sem nenhum tipo de fachada ou identificação, o que indica a clandestinidade do trabalho. 

"Eles não tinham uma fachada de venda, o que indica a clandestinidade, tinham pneus armazenados, prontos para a venda. Uma delas, inclusive, nós fizemos contato prévio para saber se estava funcionando e disseram que só atuavam a noite, o que demonstra essa clandestinidade", relatou. 

A Polícia Civil informa que a recauchutagem de pneus para carros e caminhões não é proibida, apenas para motocicletas, por questões de segurança. Apesar disso, a reforma precisa ser feita de forma segura e com materiais de qualidade. 

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Além disso, as empresas também precisam de autorização do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para a realização do serviço. 

Ninguém foi preso na operação desta quarta-feira, e os nomes dos responsáveis pelas fábricas não foram divulgados, por conta disso, a TV Vitória não conseguiu o contato dos advogados de defesa dos envolvidos. 

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Esta foi a terceira fase de operações e quatro fábricas clandestinas já foram fechadas. De acordo com Passamani, os envolvidos responderão por crime contra a relação de consumo e podem receber penas de 2 a 5 anos de reclusão. 

"No primeiro momento eles foram notificados administrativamente, vão responder um processo e podendo ser multados, e vão responder a um procedimento criminal, que é o crime contra a relação de consumo, vender um produto fora do padrão", disse. 

*Com informações da repórter Gabriela Valdetaro, da TV Vitória/Record 


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