Mulher é acusada de dopar e planejar morte de ex-companheiro milionário
O empresário, com patrimônio de R$ 50 milhões, teria sido dopado por dois anos pela ex-companheira, para ficar com toda sua fortuna
Uma empresária de São José dos Campos, em São Paulo, está sendo acusada de dopar o ex-companheiro, de 75 anos, por quase dois anos, para se apropriar de sua fortuna de R$ 50 milhões.
O esquema veio à tona após áudios gravados pela própria suspeita, nos quais ela confessa ter administrado medicamentos ao empresário para que ele assinasse documentos sem consciência, transferindo assim seus bens para o nome dela.
A Justiça agora investiga a tentativa de homicídio, e o Ministério Público já apresentou denúncia contra a ex-companheira.
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O empresário bem-sucedido do setor de imóveis e automóveis teve um relacionamento de 27 anos com a investigada, que é também sua prima em primeiro grau.
Mesmo separados legalmente desde 2017, os dois continuaram mantendo contato, segundo o filho da vítima.
No entanto, a partir de 2021, o empresário começou a apresentar sinais de deterioração da saúde, atribuída a uma combinação de medicamentos controlados, administrados por cuidadoras contratadas pela ex.
Áudios apresentados pelo filho do empresário revelam a ex-companheira detalhando como manipulou o ex.
"Ele assinou tudo para mim sem saber, por causa dos remédios", afirma ela em uma das gravações.
Em outra parte do áudio, Elimara ainda menciona o desejo de que o empresário morresse rapidamente:
"Meu ex-marido tá quase morto, mas o desgraçado não morre logo."
O plano da empresária foi descoberto por acaso, quando uma amiga dela, que havia recebido as mensagens, resolveu encaminhá-las para a família do empresário, após sua morte, em 2023, devido a complicações de meningite bacteriana.
A suspeita, que inicialmente concordou em gravar uma entrevista, recuou poucas horas antes do encontro.
O caso, que agora envolve uma denúncia formal por tentativa de homicídio e uso de documentos falsos, conta com laudos médicos que comprovam a presença de substâncias psicotrópicas no corpo de Benedito, corroborando as acusações de que ele foi mantido sob efeito de medicamentos durante os últimos anos de sua vida.
A família de Benedito, por meio de seu advogado, reforça que as provas contra Elimara são contundentes, enquanto a defesa da empresária insiste que ela é inocente e pretende provar isso durante o julgamento.
*Com informações do portal R7