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Polícia

Operação do MPES contra venda irregular de consórcios prende 2 em MG

Foram cumpridos dois mandados de prisão em Caratinga, numa empresa suspeita de comandar organização criminosa. Outra empresa de Linhares é investigada

Redação Folha Vitória

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audima
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Foto: Divulgação MPES
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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco Norte) do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) e a Promotoria de Justiça Rio Bananal, com a colaboração do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), cumpriu na quarta-feira (13) dois mandados de prisão preventiva na cidade de Caratinga (MG). 

A medida foi deferida pelo juízo de Rio Bananal, que também recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra os investigados. O objetivo da investigação é apurar a existência de organização criminosa responsável pela venda irregular de consórcios e cartas de crédito. 

De acordo com o Gaeco Norte, uma empresa de Caratinga, que administra grupos de consórcios, comanda a organização criminosa, fazendo parcerias com empresas locais em diversas cidades para a comercialização de suas supostas cartas de crédito.

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Os mandados de prisão se referem aos acusados ligados a esta empresa. Um terceiro mandado de prisão preventiva está em fase de cumprimento.

Abaixo do núcleo principal da organização está uma empresa de Linhares, no Norte do Espírito Santo, cujo proprietário também se encontra foragido desde a primeira etapa das investigações. 

De acordo com o Gaeco Norte, a empresa de Linhares tinha a função de induzir ao erro as vítimas/consumidores com a falsa promessa de concessão de créditos em nome da empresa mineira.

Entenda o esquema

O golpe era aplicado da seguinte forma: eram lançados em redes sociais anúncios de venda de propriedades rurais e casas com a oferta de cartas de créditos de consórcios. 

Quando a vítima entrava em contato com a empresa de Linhares demonstrando interesse em adquirir um imóvel, por exemplo, era ofertado um consórcio, desde que fosse feito um depósito a título de entrada, com o restante do valor sendo dividido em várias parcelas. 

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De acordo com o Gaeco Norte, a empresa dava então às vítimas a certeza de que iriam receber a carta de crédito em seguida.

Quando os envolvidos no esquema alcançavam o objetivo, as vítimas depositavam os valores diretamente na conta da empresa de Caratinga. Com a celebração do contrato, o dinheiro ficava “preso”, retido, uma vez que, na verdade, tratava-se de um grupo de consórcio.

Uma pessoa ligada à empresa de Linhares está presa desde a primeira fase da investigação e outra está foragida.

Já no caso da empresa de Caratinga, duas pessoas foram presas e há um terceiro mandado em fase de cumprimento.

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