/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Polícia

Caminhonetes Hilux furtadas do Aeroporto de Vitória iam para o exterior

Segundo a Polícia Civil, a estrutura da organização criminosa fica em Minas Gerais; criminosos roubaram sete veículos na capital do Espírito Santo

Maria Clara Leitão

Redação Folha Vitória
audima
audima
Foto: Reprodução/ Câmeras de segurança
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

Os suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em furtar sete caminhonetes Toyota Hilux no Aeroporto de Vitória levavam os veículos para países vizinhos ao Brasil, localizados na América do Sul. Ainda segundo os policiais, a quadrilha originária de Minas Gerais, adulterava os carros para posterior venda. 

Na última quarta-feira (20), mais duas prisões preventivas foram efetuadas por meio da segunda fase da Operação Alto Luxo, realizada em conjunto pela Delegacia Especializada de Furtos e Roubo de Veículos (DFRV) e Polícia Civil de Minas Gerais. 

>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!

De acordo com informações repassadas em coletiva, na tarde desta segunda-feira (25), a organização criminosa atuava em aeroportos de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e no Espírito Santo. 

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

Um dos roubos de Vitória foi flagrado por câmeras de videomonitoramento. A ação não teve relação com funcionários do estabelecimento. 

Veja a ação dos criminosos: 

Segundo o titular da Delegacia Especializada de Furtos e Roubo de Veículos (DFRV), delegado Luiz Gustavo Ximenes, eles entravam nos aeroportos com um veículo e visualizavam uma caminhonete que seria a vítima da ação. 

"As caminhonetes que eram ligadas de maneira automática, com Start-stop, sem chave por meio de um rastrer. Eles trocavam o módulo. Os carros eram levados para países vizinhos da América do Sul, como, por exemplo: Bolívia, Paraguai e Argentina. Já os que ligam por chaves ficam no mercado interno. Eles eram adulterados para posterior venda", disse delegado. 

Além disso, é destacado que, depois que os veículos ultrapassavam a fronteira, não era mais possível ter o acesso aos carros. 

“Entretanto, no dia 29 de julho uma caminhonete foi recuperada com a cooperação com a Polícia Rodoviária Federal”. 

“Lapso temporal das viagens dificultou localização da quadrilha”

Segundo o delegado Luiz Gustavo Ximenes, os autores do crime utilizavam o lapso temporal, entre a ida para a viagem e o retorno, para realizar os furtos. 

“O lapso temporal, possibilitava os criminosos atuaram e realizem os crimes de maneira “totalmente tranquila”, narra.

Quatro foram presos em agosto

Conforme as investigações, quatro integrantes da quadrilha foram presos no mês de agosto nos municípios da Serra e de Vila Velha. Além de outro acusado, detido no estado de Minas Gerais. As prisões foram referentes ao roubo ocorrido em abril.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04

Já na segunda fase, foram realizados dois mandados de busca e apreensão com mais duas prisões preventivas foram realizadas. O objetivo principal é desmantelar toda a estrutura da organização. 

"Achamos melhor ir realizando por meio de fases, dessa forma conseguimos ir desmantelando a estrutura da organização criminosa. Nosso objetivo é acabar por completo com a ação", finaliza o delegado Luiz Gustavo Ximenes. 

Por que os criminosos escolhiam apenas Hilux?

Ao todo foram sete veículos furtados no Aeroporto de Vitória, outros 15 em Minas Gerais e 22 veículos furtados no Rio de Janeiro. 

O que chamou atenção da polícia foi o fato de todos os veículos furtados serem da mesma marca e modelo Toyota Hilux. Isso porque, de acordo com as investigações, os criminosos tiveram acesso a um dispositivo eletrônico que conseguia destravar esses carros.

"Eles chegavam no Aeroporto de Vitória em um veículo automotor que dava cobertura. Eles destravavam a caminhonete através de um aparelho chamado Rastrer e assim que adentravam na caminhonete, eles trocavam o módulo e fugiam quando a cancela do aeroporto era aberta", detalhou o delegado.

LEIA TAMBÉM: 37 cidades do ES estão há mais de 100 dias sem homicídios

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.