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Polícia

Justiça decide manter preso bacharel em direito acusado de agredir faxineira na Praia do Canto

Crime aconteceu no final do ano passado, no condomínio onde Bertrand Aron Franceschi mora

Redação Folha Vitória
audima
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A Justiça decidiu manter preso o bacharel em direito, Bertrand Aron Franceschi, acusado de agredir uma faxineira do prédio onde ele mora, na Praia do Canto, em Vitória, no final do ano passado. O pedido de liberdade provisória para o réu foi negado, por unanimidade, pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES).

O Ministério Público Estadual opinou favoravelmente à concessão da liberdade provisória do acusado, mediante a aplicação de medida de internação. No entanto, o juiz Marcos Pereira Sanches, da 1ª Vara Criminal de Vitória, entendeu por manter a prisão e negou o pedido.

Ao impetrar a ação em segunda instância, a defesa do réu afirmou que o decreto de prisão mereceria ser relaxado ou revogado, em virtude do excesso de prazo para coleta de provas e pela existência de laudo pericial que supostamente atestaria a insanidade mental do paciente.

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Em relação ao argumento do excesso de prazo, o relator do processo no TJES, desembargador Pedro Valls Feu Rosa, trouxe súmula e julgados de tribunais superiores para justificar que o incidente de insanidade mental suscitado pela defesa levou a uma maior demora na marcha processual, não havendo motivo de se falar em reconhecimento de ilegalidade ou abuso de poder na condução do processo.

Já em relação ao laudo pericial, o relator buscou informações junto a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) sobre as condições atuais de saúde do preso. Após a análise do que foi apresentado pelo Estado, o magistrado entendeu que o réu vem recebendo o acompanhamento clínico necessário às patologias físicas e psíquicas apresentadas.

Por fim, Pedro Valls Feu Rosa afirmou que a decisão do magistrado de 1º grau foi acertada, tendo em vista que o réu já havia sido internado entre 2014 e 2015 e a medida não foi apta a evitar o ocorrido com a zeladora.

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“Assim, a manutenção da prisão é de extrema necessidade para a preservação da ordem pública, pois o réu pode perder o autocontrole e voltar suas frustrações contra outra(s) pessoa(s) após a ingestão de álcool e/ou drogas”, afirmou Marcos Pereira Sanches na decisão referendada nesta quarta-feira pela 1ª Câmara Criminal do TJES.

Agressão

Segundo os autos, Bertrand partiu para cima da faxineira e passou a agredi-la com chutes, socos e pontapés. A vítima desmaiou, mas ainda assim continuou sendo agredida.

Além disso, as investigações da Polícia Civil concluíram que, no mesmo dia, o suspeito fez uso de bebida alcoólica e cocaína em uma festa. Em seguida, ele teria dirigido seu veículo sob efeito dessas substâncias e retornou para sua residência. Dentro de seu carro foram encontrados vasilhames de cerveja vazios e 13 pinos de cocaína.

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