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Polícia

Pó de giz e até pelo de ratos em cigarros falsificados vendidos na Grande Vitória

Operação da Polícia Civil apreendeu cerca de 1 milhão de cigarros em 80 estabelecimentos da região. Segundo delegado, prejuízos aos cofres do Estado chegam a R$ 162 mil

Redação Folha Vitória
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Policiais da Defa apreenderam cerca de 1 milhão de cigarros em diversos estabelecimentos na Grande Vitória Foto: Divulgação/PC

Cerca de 1 milhão de cigarros vendidos de forma ilegal na Grande Vitória foram apreendidos durante uma operação da Delegacia de Defraudações e Falsificações (Defa), encerrada nesta quarta-feira (02). De acordo com a polícia, entre os produtos recolhidos havia cigarros estrangeiros, com venda proibida no comércio brasileiro, e falsificados. 

A operação "Cigarro de Palha-1" durou dois dias e fiscalizou cerca de 80 estabelecimentos comerciais, entre padarias, mercearias, tabacarias e mercados de produtos diversos, localizados em Vitória, Vila Velha, Cariacica e Serra. Segundo o delegado Márcio Lucas Malheiros, responsável pela operação, os prejuízos aos cofres do Estado chegam a R$ 162 mil, conforme estimativa da Associação de Combate ao Mercado Ilegal (ACMI).

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Durante a ação, 21 pessoas foram detidas por praticar crimes contra as marcas. Elas assinaram termos circunstanciados e responderão em liberdade pelo crime, cuja pena é detenção de um a três meses ou multa. De acordo com a policia, se ficar constatado crime de contrabando, os envolvidos podem ser encaminhados para a Polícia Federal.

O delegado explicou ainda que o problema do comércio ilegal de cigarros, especialmente em relação aos produtos falsificados, é que muitos não são submetidos ao controle das agências regulamentadoras. Com isso, não é possível especificar ao consumidor as substâncias contidas nos cigarros.

"Por isso não se sabe quais danos [os cigarros] podem causar ainda mais à saúde das pessoas que o utilizam, por conterem outros produtos nocivos, como pó de giz, cera para chão, níquel, pelo de rato, etc", alertou. 

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Além disso, Márcio Lucas destacou que a carga tributária dos cigarros é bastante alta e o comércio paralelo prejudica a arrecadação do Estado. "O dinheiro dos impostos que deixa de ser arrecadado poderia ser direcionando para investimentos públicos na saúde, na segurança, na educação e em infraestrutura", afirmou.

O delegado garantiu que ações como essas continuarão e que o próximo passo é realizá-las nas cidades do interior do Estado. Quem tiver informações que ajudem as investigações da polícia deve entrar em contato com o Disque-Denúncia, pelo número 181. Não é preciso se identificar.

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