Corpo de motorista desaparecido na Serra é encontrado
Antoniel Soares da Paixão estava desaparecido desde domingo (18), quando foi ao bairro Maringá para tentar negociar a venda de uma chácara que tinha na região
O corpo do motorista Antoniel Soares da Paixão, de 57 anos, foi encontrado na tarde desta terça-feira (20), na região conhecida como Penicão, no bairro Maringá, na Serra. Ele estava desaparecido desde o último domingo (18).
O motorista foi encontrado após a polícia ser informada, por meio de uma denúncia anônima, de que um corpo estava boiando na região. Antoniel teria sido morto por um objeto cortante e depois jogado na água.
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Antoniel estava desaparecido desde domingo, quando foi ao bairro Maringá para tentar negociar a venda de uma chácara que tinha no local. Ele e o filho caçula haviam sido expulsos do local há dois meses por traficantes da região.
Pouco depois do desaparecimento do motorista, a família foi informada por meio de um áudio, enviado por um conhecido da vítima em um aplicativo de mensagens, que Antoniel teria sido novamente ameaçado por traficantes.
O carro em que o motorista estava, que pertencia à empresa em que ele trabalhava, foi encontrado abandonado em uma área de mata, também no bairro Maringá, duas horas depois de os familiares receberem o áudio.
Nesta terça-feira, uma familiar de Antoniel, que não quis se identificar, contou que o motorista teria tentado vender a chácara justamente por ter percebido que não poderia mais continuar no local.
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"Ele tentou se desfazer da chácara, aceitou que não poderia continuar lá e quando foi tentar fazer negócio com outro rapaz, porque ele havia sido proibido de entrar no bairro, fizeram o que fizeram", relatou.
Ainda segundo ela, os traficantes que expulsaram o motorista do bairro teriam mandado Antoniel e o filho embora apenas com as roupas do corpo. Um irmão da vítima foi quem precisou realizar a retirada dos móveis e demais pertences dele da casa.
A família relatou que assim que encontrou o carro, tentou fazer um boletim de ocorrência junto à polícia, mas que foi informada que o boletim só poderia ser feito 24 horas depois do desaparecimento.
"Foi apenas no hospital que me informaram que isso não era mais válido. Encontramos o carro dele às 6h, poderíamos ter feito o boletim naquele momento, mas só conseguimos fazer às 23h, porque fomos mal orientados", disse.
*Com informações do repórter Vitor Zucolotti, da TV Vitória/Record