/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Polícia

Cadeirante idosa de 68 anos é assassinada em Vitória

Suspeito é o próprio marido, que foi preso, depois que uma testemunha ouviu gritos vindos da casa da idosa e procurou a Polícia Militar

Redação Folha Vitória
audima
audima
Foto: Reprodução TV Vitória
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

Uma idosa de 68 anos, identificada como Marilene Ferraz de Oliveira, foi assassinada na tarde desta quarta-feira (10), na Grande São Pedro, em Vitória. O companheiro dela, de 73 anos, é o principal suspeito. O casal morava na Rodovia Serafim Derenzi.

A vítima, que era cadeirante, foi morta a facadas e encontrada com o pescoço cortado. De acordo com Karla Tatiene, filha única da vítima, ela esteve com a mãe momentos antes do crime e o suspeito tentou agredi-la. "Fui pra casa dela às 11h e fiquei até 13h30. Ele chegou bêbado e ameaçou bater na cara dela. Entrei na frente e disse que ele não ia bater nela. Ela mandou ele ir embora e disse: 'Eu vou mas você vai também'", relembra.

Segundo a polícia, por volta das 16h desta quarta, uma testemunha contou que ouviu os gritos da mulher. Em seguida, ela viu o momento em que o suspeito saiu da casa com uma mochila e roupas ensanguentadas. Diante disso, a testemunha foi até a base da Polícia Militar, que fica em São Pedro e explicou a situação.

LEIA TAMBÉM: Professor de educação física é preso no Norte do ES suspeito de abusar de alunas

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

Os agentes localizaram o suspeito que estava próximo à casa da filha da vítima. Ele foi encaminhado para o Plantão Especializado da Mulher, em Vitória. Segundo a Polícia Militar, ele apresentava sinais de embriaguez e não quis explicar o que motivou o crime.

A Polícia Civil foi acionada e o corpo da vítima foi encaminhado para o Departamento Médico Legal.

Filha diz que agressões feitas pelo companheiro da mãe a deixaram na cadeira de rodas

A filha da idosa assassinada foi alertada por telefone por uma vizinha de que algo havia acontecido, após o suspeito sair da casa carregando roupas ensanguentadas. 

Karla foi até lá  e encontrou a mãe já morta, caída no chão.

A idosa vivia com o suspeito há cerca de sete anos. O relacionamento, segundo os vizinhos, sempre foi conturbado. 

Para Karla, foram as agressões sofridas pela vítima que trouxeram a necessidade do uso de cadeira de rodas. "Em 2019, ele bateu nela e foi preso por 110 dias. Minha mãe reclamava que ele batia nela. Ficou cadeirante porque ele batia nela", insistiu. 

Com informações da repórter Gabriela Valdetaro, da TV Vitória/Record TV

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.