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Polícia

Ameaça em escola: jovem diz que queria matar 7 pessoas e ser morto pela PM

A informação foi confirmada em coletiva de imprensa realizada na Delegacia Regional de Vitória

Isabella Arruda

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação / Polícia Civil
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Em depoimento à polícia nesta sexta-feira (19), o jovem de 18 anos que invadiu a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Eber Louzada Zippinotti, em Jardim da Penha, em Vitória, contou que tinha a intenção de matar 7 pessoas e, em seguida, provocar um confronto com policiais, que acabariam tirando a vida dele. A informação foi confirmada em coletiva de imprensa realizada na Delegacia Regional de Vitória.

Também em coletiva, foi dito que o rapaz teria completado o último ano letivo na instituição no ano de 2019. Durante abordagem na escola, ele afirmou que havia um cúmplice ao lado de fora, munido com bombas, circulando pela região. Já em depoimento, disse que esta afirmação era falsa. Além disso, em coletiva, foi relembrado que a mesma escola já tinha recebido avisos com ameaças de ataques, que, até então, não tinham se concretizado.

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O suspeito portava uma mochila com arco e flechas, facas, três bestas, munições, bombas de fabricação caseira e coquetel molotov.

Em vídeos recebidos pela reportagem da TV Vitória/Record TV é possível ver agentes da Polícia Militar contendo o rapaz, que estava vestido inteiramente de preto, deixando-o imóvel no chão.

Diante da tentativa de ataque, com medo e para se protegerem, profissionais da unidade correram para a sala dos professores e se fecharam lá, passando a avisar aos demais colegas para trancarem suas salas de aula. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana (Semsu) da capital.

Ainda segundo a pasta, assim que foi acionada, a Guarda Civil Municipal de Vitória (GCMV) enviou equipes ao local para acompanhar a Polícia Militar, que deteve o aluno. O suspeito ainda não teve o nome divulgado.

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Segundo informações da prefeitura de Vitória, agentes da Guarda permanecem patrulhando o local e realizando ponto base para garantir a segurança de servidores e estudantes. Além disso, uma equipe técnica da Secretaria de Educação (Seme) está no local para apurar os fatos e dar todo suporte à comunidade escolar.

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Os estudantes, profissionais e colaboradores estão sendo acolhidos e já na segunda-feira (22) será iniciado um trabalho de práticas restaurativas.

Um estudante chegou a ter o rosto arranhado e, após a detenção do suspeito, a família foi chamada à unidade de ensino. A mãe da criança foi orientada a registrar um boletim de ocorrência.

A invasão

Segundo informações da PMV, o suspeito tentou invadir a escola pelo portão e teve acesso negado pelo porteiro. O rapaz tentou forçar o portão a abrir, mas teve as tentativas frustradas pelo profissional na portaria. 

Foto: Reprodução/Redes Sociais
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Desse portão, que dá acesso ao pátio, ele foi visto por servidores, que então foram se esconder. A Secretaria de Educação já fez uma vistoria técnica na unidade de ensino e, neste fim de semana, fará a instalação de uma concertina no portão do corredor de serviços.

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