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Polícia

Operação em 10 empresas apreende fios elétricos irregulares usados até por prefeitura

Fábrica interditada na Serra vendeu 40 mil metros de fios irregulares, que foram apreendidos nesta quinta (19). Os cabos, que podem causar até incêndio, estavam sendo instalados na iluminação pública de prefeitura da Grande Vitória

Redação Folha Vitória
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Foto: Marcelo Pereira / Folha Vitória
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Uma operação policial na Grande Vitória apreendeu na manhã desta quinta-feira (19) cerca de 40 mil metros de fios e cabos elétricos considerados de fabricação irregular. Os fios foram vendidos por uma fábrica da Serra que já havia sido interditada no dia 10 de agosto. O dono da empresa, que é morador do bairro Praia do Canto, em Vitória, foi preso na primeira fase da Operação Elétron. 

Um total de 10 empresas nas cidades de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica foram fiscalizadas em uma ação da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor, integrada com a Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa e com o Instituto de Pesos e Medidas do Espírito Santo (IPEM-ES). 

Uma das empresas estava instalando a fiação em iluminação pública para uma prefeitura da Grande Vitória, que ainda não teve o nome revelado. 

Mais informações serão repassadas durante coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira.

Leia também: Empresário preso por vender fios elétricos irregulares j´á havia pago R$ 100 mil de fiança em 2019 

Fios elétricos causam superaquecimento e curtos-circuitos

A partir do laudo do IPEM-ES foi constatado que os fios elétricos da empresa, vendidos para todo o país, apresentavam irregularidades de fabricação. 

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Além disso, esses produtos poderiam causar superaquecimento da rede de energia, curtos-circuitos e contribuir com a alta do consumo de energia, gerando aumento na conta de quem utilizava.

A fábrica na Serra vendeu produtos irregulares para hospitais, igrejas, escolas, construtoras e diversas lojas de material de construção. As lojas, por sua vez, revenderam a mercadoria para um número incalculável de consumidores finais.

Segundo a polícia, tal situação representa um verdadeiro risco à vida de inúmeros consumidores, já que os fios elétricos irregulares produzidos pela fábrica eram capazes de causar superaquecimento da rede de energia, curto circuitos e até mesmo incêndios. Além disso, podem aumentar significativamente o consumo de energia elétrica, gerando um aumento da conta do consumidor.

Ainda de acordo com a polícia, a empresa interditada distribui mercadorias para pelo menos 10 estados brasileiros e para todo o Espírito Santo.

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O dono da fábrica já havia sido detido, em 2019, pelo mesmo crime. No entanto, na ocasião, ele pagou uma fiança de R$ 100 mil e foi liberado.

Marcelo Pereira / Folha Vitória
Marcelo Pereira / Folha Vitória
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