Morte irmãos carbonizados

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Polícia

Justiça nega pedido de liberdade e marca audiência para Georgeval e Juliana Sales

Como o processo que apura a morte das crianças está em segredo de Justiça, não há detalhes da decisão do juiz

André Vinicius Carneiro

Redação Folha Vitória
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O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) negou, mais uma vez, o pedido de revogação de prisão de Juliana Sales, mãe dos irmãos Kauã, de 06 anos, e Joaquim, de 03, mortos carbonizados no dia 21 de abril, em Linhares. 

Como o processo que apura a morte das crianças está em segredo de Justiça, não há detalhes da decisão do juiz da 1ª Vara Criminal de Linhares, André Dadalto. No dia 13 de julho, a Justiça já havia negado um outro pedido de liberdade provisória feita pela defesa de Juliana.

Também nesta segunda-feira (06), o juiz André Dadalto, responsável pelo caso, agendou a audiência de instrução do caso para o dia 23 de outubro deste ano, no Fórum Desembargador Mendes Wanderley, em Três Barras, Linhares. A princípio, a audiência está prevista para começar às 09 horas. A sessão deverá ser fechada ao público devido ao sigilo do caso. 

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A audiência de instrução é a sessão na qual são produzidas grande parte das provas orais do processo. São ouvidas as partes (réus e acusação) e suas respectivas testemunhas.

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Denúncia

A Justiça do Espírito Santo recebeu, no dia 18 de junho, a denúncia feita pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Linhares, contra Georgeval Alves e Juliana Sales. O MPES também pediu a prisão preventiva deles, por prazo indeterminado, pelos crimes de duplo homicídio, estupros de vulneráveis e fraude processual. Georgeval responderá ainda pelo crime de torturas.

De acordo com o mandado de prisão expedido pelo juiz André Bijos Dadalto, da 1ª Vara Criminal de Linhares, ambos foram presos por homicídio qualificado. O advogado criminalista Rivelino Amaral disse que, com base no mandado, o Ministério Publico percebeu indícios de uma possível participação de Juliana Salles na morte dos filhos. Inicialmente, a Polícia Civil do Espírito Santo descartou qualquer participação de Juliana no caso.

A defesa

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A defesa de Juliana e Georgeval se manifestou informando que aguarda a apreciação do pedido de habeas corpus impetrado em favor de cada um dos réus. 

O crime

O pai de Joaquim e padrasto de Kauã, Georgeval Alves, é suspeito de molestar, agredir e atear fogo nos meninos, que morreram carbonizados. Ele é marido de Juliana e foi preso dias depois do incêndio.

A morte dos irmãos aconteceu em Linhares, Norte do Espírito Santo, na madrugada do dia 21 de abril. Na ocasião, a mãe das crianças estava em viagem para um congresso religioso em outra cidade. Na casa, os meninos estavam sob os cuidados de Georgeval.

Após o incêndio, os corpos carbonizados dos irmãos foram encaminhados para o Departamento Médico Legal (DML), em Vitória, onde foi necessária a realização de exames de DNA para identificação.

Na segunda-feira seguinte ao incêndio, o pastor George e a esposa, Juliana Salles, mãe das crianças, estiveram no DML para o recolhimento de material para realizar os exames de DNA. Na ocasião, George relatou para a imprensa o que teria acontecido na noite do incêndio.

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Juliana Sales foi presa no dia 20 de junho, na casa de um amigo da família, em Teófilo Otoni, Minas Gerais. Ela permanece em um presídio da cidade. Segundo a decisão da Justiça, Juliana sabia dos “supostos abusos sexuais” sofridos pelos filhos e ela, em parceria com o marido, Georgeval Alves, tinha planos de usar a morte das crianças como forma de ganhar notoriedade e ascensão religiosa.

> Confira a cobertura completa do caso dos irmãos mortos carbonizados!






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