Família de rapaz morto em saída de rave acredita que crime foi por engano
Marlon Pootz foi assassinado no dia 10 de junho, quando saía de uma rave na Barra do Jucu, em Vila Velha
A família do adolescente Marlon Pootz, morto na saída de uma festa rave, em Vila Velha, diz não ter dúvida de que o crime foi por engano. O crime aconteceu em junho deste ano. Um dos suspeitos está preso e o outro foragido.
Marlon vendia churrasquinhos perto da casa onde morava, em Santo Antônio, Vitória. O bairro era uma das paixões do adolescente, de 17 anos. Para a família, um menino de ouro. “Muito educado, muito querido pela família e pelos amigos. Trabalhador, obediente e infelizmente foi alvo da violência, disse um familiar que não quis se identificar.
Era ela quem dirigia o carro em que Marlon foi morto a tiros. O crime ocorreu quando eles saíam de uma festa rave, na Barra do Jucu, em Vila Velha. Eles estavam acompanhados de um amigo. Marlon seguia deitado no banco de trás, quando o carro foi interceptado pelos atiradores.
“Os criminosos pediram para parar o carro e eu parei. Eles começaram a atirar sem se quer perguntar ou questionar qualquer coisa. Fomos pegos de surpresa, pois não temos nenhum tipo de envolvimento”, relatou.
A jovem não foi atingida pelos tiros, mas o amigo do irmão, sim. Ele chegou a ficar no hospital e sobreviveu. A polícia concluiu que ele teria sido confundido pelos criminosos com um traficante do bairro Bela Vista. “Foi um tremendo engano. A gente nunca teve um ato tão violento na família e de repente alguém ser assassinado com tamanha brutalidade”. desabafa.
Marlon era reconhecido entre parentes e amigos pelo espírito empreendedor. completaria dezoito anos no próximo domingo (12) e partiu sem realizar um dos seus sonhos: retirar a Carteira Nacional de Habilitação. “Sonhávamos junto com ele e hoje a gente não tem mais ele aqui. Acho que é muito difícil continuar, mas temos que seguir em frente e lutar para que outras pessoas não passem pelo que passamos”.
A polícia identificou os dois suspeitos do crime. Ednardo Almeida da Silva, 34 anos, foi detido na Vila Rubim, em Vitória, no dia 05 deste mês. Já Tom Kevin Neto Rodrigues, 23 anos, está foragido. Os dois foram indiciados por homicídio consumado triplamente qualificado e por duplo homicídio tentado triplamente qualificado.