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Polícia

Inspetor penitenciário é preso por comprar pescados usando cheques de prefeitos do ES

Segundo a polícia Versianny Sabbadin fazia parte de uma organização criminosa especializada em extraviar cheques para aplicar golpes

Redação Folha Vitória
audima
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Um inspetor penitenciário de Minas Gerais foi preso acusado de aplicar golpes em empresas de pescado do Espírito Santo. Segundo a polícia, Versianny Sabbadin, de 41 anos, utilizava cheques extraviados de políticos do interior para comprar grandes quantidades de peixes e camarões.

Ainda de acordo com as investigações, Versianny fazia parte de uma organização criminosa, especializada em praticar esse tipo de crime.

"A gente recebeu uma denúncia ontem da proprietária de uma empresa de pescado. Ela falou que já tinha tomado um golpe de aproximadamente R$ 20 mil e que desconfiava que essa associação criminosa estava agindo de novo. Também fomos informados de que eles estariam dando um golpe em uma outra empresa. Hoje então a gente foi até o local de entrega do pescado, por essa outra empresa, e realizou a prisão do Versianny", afirmou a titular da Delegacia de Defraudações e Falsificações (Defa), delegada Rhaiana Bremenkamp.

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De acordo com uma das vítimas, os suspeitos ligavam para a empresa de pescado e se passavam por políticos para realizar a compra com facilidade. Eles pediam para os comerciantes embalarem o material sem nome e marcavam um horário para a entrega do cheque e da mercadoria.

"Eles telefonavam para as empesas vítimas, se passando principalmente por ex-prefeitos do interior, dizendo que estavam comprando esse pescado para supermercados do local e que encaminhariam um cheque. Quando o cheque era consultado, verificava-se que ele estava totalmente desimpedido, sem qualquer restrição, e, por isso, a venda era realizada. Após a venda, verificava-se que esse cheque voltava, justamente por esse extravio de malote", explicou Bremenkamp.

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Com o suspeito, a polícia encontrou uma pistola calibre 380 e um cheque. De acordo com a delegada, ele vai responder por quatro crimes.

"No local, ele ficou um pouco alterado e acabou ameaçando a vítima de morte. Ela representou e ele vai responder também por ameaça, por porte ilegal de arma de fogo, pelo estelionato e pela receptação", afirmou Rhaiana Bremenkamp.

Para a delegada, o agente penitenciário atuava com a ajuda de outras pessoas. "Principalmente pela declaração das vitimas, que afirmam que são pessoas diferentes que entram em contato. No momento da declaração dele, mensagens começaram a chegar no celular e demonstraram que ele já tinha vendido 200 quilos desse pescado para uma peixaria em Minas Gerais", disse a titular da Defa.
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