"Perseguição ininterrupta": PM cerca bairro para prender suspeito de matar sargento

A Polícia Militar montou uma grande operação para prender o  principal suspeito de executar o sargento Magno Colatti, que morreu após ser baleado na tarde de quinta-feira (4) no bairro Mucuri, em Cariacica. Ele chegou a ser socorrido para um Pronto Atendimento, mas não resistiu aos ferimentos. 

O sargento era lotado no 6º Batalhão da Serra e foi ao bairro para visitar familiares e fazer a limpeza de um lote. Enquanto passava por uma das ruas, ele e o primo foram abordados por um homem, que questionou o que eles estavam fazendo no local.

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Houve um princípio de discussão, momento em que Magno se identificou como policial. Logo depois, outro indivíduo chegou em uma moto e efetuou diversos disparos contra o sargento. 

"Nosso sargento estava aqui no bairro, acompanhando o primo dele, quando apareceu um indivíduo em uma moto, perguntando o que eles estavam fazendo ali. Houve um princípio de discussão, ele se identificou como policial, então o indivíduo fez uma ligação e, posteriormente, outro chegou em uma moto e atirou diversas vezes contra nosso policial", explicou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Douglas Caus. 

Desde a tarde de quinta-feira (4), policiais estão nas ruas para prender o principal suspeito, que foi identificado como "Pitchula".  O coronel Douglas Caus informou que foi determinada a saturação da região por tempo indeterminado, até que os envolvidos no crime sejam presos. 

"Faremos diligências aqui hoje, amanhã, final de semana. Será uma perseguição ininterrupta. Não tem data e hora pra terminar até que nós façamos a prisão ou que ele se entregue imediatamente com a arma do crime. Nós não permitiremos que isso aconteça no Espírito Santo. A reação da Polícia Militar vai ser dura e repito: enquanto nós não prendermos, de um jeito ou de outro, a Polícia Militar não cessará as diligências', disse ele. 

Secretário de Segurança se pronunciou sobre o crime

O secretário de Segurança do Espírito Santo, Eugênio Ricas, por meio de um vídeo, prestou solidariedade à família do sargento e relatou que a Polícia Militar e a Polícia Civil já investigam suspeitos do crime. 

"Hoje é um dia triste para a segurança pública. Infelizmente, todos nós da segurança pública estamos de luto, perdemos o sargento Colati, lotado no 6º Batalhão da Polícia Militar. Tudo indica que ele tomou cinco tiros disparados por criminosos, ainda estamos apurando todas as circunstâncias, já temos alguns suspeitos", disse.

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